Como Perder Uma Morena...
A minha casa longe do conceito nobre
Possui uma bela cascata no quintal
Eu, moça simples e de origem pobre
Ficava imaginando como seria o reencontro
Com aquele que a mim fez tanto mal
Sem nenhum adorno no dedo anelar
Estendi minha mão educadamente para o cumprimentar
Aperto de mão forte
Para lembrá-lo sempre...
Que a desonra para mim é pior do que a morte
O remorso estampava o seu rosto
Sulco dos anos de um tempo em que ele foi moço
Apenas o cumprimentei altiva e serena
Mas ao lhe virar as costas ouvi sua voz
Espere minha morena...
Assim ele me chamava quando estávamos a sós
Dos meus olhos escorreram cordialidade e simpatia
Maturidade de uma moça que já acreditou no amor um dia
E lentamente para ele me virei
Com a franqueza estampada no olhar
Exatamente como no dia em que o deixei
O vestido imaculado bordado a mão
Tudo impecavelmente preparado para a recepção
As curvas do meu corpo feito poesia
A se moldar nos contornos da tão sonhada camisola do dia
O compasso de espera
Beijos sõfregos em frente ao portão
Até que vi através da janela
A neblina da traição
Em 1842 Félix Mendelssohn a marcha nupcial compõs
E tentavam disfarçar a decepção de uma menina com pó de arroz
Todas as luzes estavam acessas na Matriz
No altar um noivo esperava por ela...
Nervoso, ansioso e muito feliz
Em breve a noiva caminharia indo de encontro ao rapaz
Segurando um delicado buquê
Mas...
Onde esta a moça de Batatais?
Perguntava desesperado aquele que a trocou por uma noite de prazer
Diante dele a mesma menina altiva e serena
Só que agora...
Mulher, poetisa e morena
Tua infelicidade juro que não quero
Mas sou diferente das moças que por sua vida passou
Mulher que é mulher faz como o Cedro
Perfuma o machado que um dia o derrubou...
A minha casa longe do conceito nobre
Possui uma bela cascata no quintal
Eu, moça simples e de origem pobre
Ficava imaginando como seria o reencontro
Com aquele que a mim fez tanto mal
Sem nenhum adorno no dedo anelar
Estendi minha mão educadamente para o cumprimentar
Aperto de mão forte
Para lembrá-lo sempre...
Que a desonra para mim é pior do que a morte
O remorso estampava o seu rosto
Sulco dos anos de um tempo em que ele foi moço
Apenas o cumprimentei altiva e serena
Mas ao lhe virar as costas ouvi sua voz
Espere minha morena...
Assim ele me chamava quando estávamos a sós
Dos meus olhos escorreram cordialidade e simpatia
Maturidade de uma moça que já acreditou no amor um dia
E lentamente para ele me virei
Com a franqueza estampada no olhar
Exatamente como no dia em que o deixei
O vestido imaculado bordado a mão
Tudo impecavelmente preparado para a recepção
As curvas do meu corpo feito poesia
A se moldar nos contornos da tão sonhada camisola do dia
O compasso de espera
Beijos sõfregos em frente ao portão
Até que vi através da janela
A neblina da traição
Em 1842 Félix Mendelssohn a marcha nupcial compõs
E tentavam disfarçar a decepção de uma menina com pó de arroz
Todas as luzes estavam acessas na Matriz
No altar um noivo esperava por ela...
Nervoso, ansioso e muito feliz
Em breve a noiva caminharia indo de encontro ao rapaz
Segurando um delicado buquê
Mas...
Onde esta a moça de Batatais?
Perguntava desesperado aquele que a trocou por uma noite de prazer
Diante dele a mesma menina altiva e serena
Só que agora...
Mulher, poetisa e morena
Tua infelicidade juro que não quero
Mas sou diferente das moças que por sua vida passou
Mulher que é mulher faz como o Cedro
Perfuma o machado que um dia o derrubou...