Papo-cabeça
Carl Jung certa vez profetizou: "Todos nós nascemos originais e morremos cópias". Em nossa contemporaneidade presenciamos a vida num mundo sendo regida pela liberdade. O maior fundamento da vida em sociedade é a liberdade, que se desdobra em diversos meandros e aspectos que vai do pessoal, ao econômico e quiçá comportamental.
No entanto, o mundo absolutamente livre é possível apenas no plano teórico, pois, em verdade, somos reprodutores da ordem vigente e prevalente, seguimos rituais, cerimônicas e procedimentos. Apesar de que sofremos indubitavelmente influências externas dentro de um processo natural e, pior, dentro da macabra evolução natural.
Darwin já disse: "Não é o mais forte e nem o maior que sobreviverá, é o que melhor se adpatar". Não existe o pleno exercício da liberdade, pois tudo possui o seu contraponto e suas naturais limitações e contornos.
E, a existência de tais limites não implica necessariamente na ausência da liberdade e nem tampouco um condicionamento robótico e irrestrito aos valores passados e legados por uma ordem superior e prevalente.
Temos que ter cuidado para não sermos escravizados, e muito menos colonizados pelo pensamento alheio ou alguma ideologia bastarda. Aliás, a ideologia é particularmente nociva a sociedade humana.
Por causa dela, deu-se guerras, conflitos e extermínios sem precedentes.
Assim, as chacinas, os delitos e as vítimas restam reduzidas em estatísticas, somos números apontados numa curiosa tabela de Excel.
A estrutura de ser humano absolutamente livre, que exerce sua plena capacidade de raciocínio e afeto para discernir e buscar o que deseja, não é mesmo verdade. No fundo, nós somos todos domesticáveis em potencial. Somos condicionados e condicionáveis.
O controle social que é feito pela sociedade de consumo e seus valores cruciais que a tudo reduz a um certo valor mercadológico é cruel. Além de precário e obsoleto. E, a mídia com seus enormes tentáculos a serviço do grande capital e consumo, visa apenas a conversão de pessoas em consumidores e, com isso suas escolhas são dirigidas, manipuláveis e até previsíveis.
O mundo regido pelas aparências, pelo panis et circensis, o importante não é o ser, e sim, principalmente o que aparenta ser, diante dos olhos alheios, e do consenso social.
E a grossa teatralidade contemporânea nos impõe um palco onde as cortinas nunca se fecham e, nossa mente cansada, se queda, diante de mil repetições, insistentes apelos que tanto me faz lembrar o prestigiado Ministro da Propaganda de Hitler, Goebbels que afirmou: " Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade".
Por vezes, nessa restrita liberdade que nos resta, somos apenas meros expectadors da batalha desigual e opressora. O que podemos fazer contra a servidão? Não sermos súditos.
Lembremos que a cada vez que nossa consciência se expande, ela jamais retorna ao seu tamanho original. Aquele que realmente se liberta, não retornará à prisão e, por mais que sejam adversas as condições, há um latente princípio de autonomia que clama por enxergar sempre caminhos e apostar na esperança, pois a chave que prende e fecha o cadeado é a mesmíssima que liberta e alforria as almas.
Carl Jung certa vez profetizou: "Todos nós nascemos originais e morremos cópias". Em nossa contemporaneidade presenciamos a vida num mundo sendo regida pela liberdade. O maior fundamento da vida em sociedade é a liberdade, que se desdobra em diversos meandros e aspectos que vai do pessoal, ao econômico e quiçá comportamental.
No entanto, o mundo absolutamente livre é possível apenas no plano teórico, pois, em verdade, somos reprodutores da ordem vigente e prevalente, seguimos rituais, cerimônicas e procedimentos. Apesar de que sofremos indubitavelmente influências externas dentro de um processo natural e, pior, dentro da macabra evolução natural.
Darwin já disse: "Não é o mais forte e nem o maior que sobreviverá, é o que melhor se adpatar". Não existe o pleno exercício da liberdade, pois tudo possui o seu contraponto e suas naturais limitações e contornos.
E, a existência de tais limites não implica necessariamente na ausência da liberdade e nem tampouco um condicionamento robótico e irrestrito aos valores passados e legados por uma ordem superior e prevalente.
Temos que ter cuidado para não sermos escravizados, e muito menos colonizados pelo pensamento alheio ou alguma ideologia bastarda. Aliás, a ideologia é particularmente nociva a sociedade humana.
Por causa dela, deu-se guerras, conflitos e extermínios sem precedentes.
Assim, as chacinas, os delitos e as vítimas restam reduzidas em estatísticas, somos números apontados numa curiosa tabela de Excel.
A estrutura de ser humano absolutamente livre, que exerce sua plena capacidade de raciocínio e afeto para discernir e buscar o que deseja, não é mesmo verdade. No fundo, nós somos todos domesticáveis em potencial. Somos condicionados e condicionáveis.
O controle social que é feito pela sociedade de consumo e seus valores cruciais que a tudo reduz a um certo valor mercadológico é cruel. Além de precário e obsoleto. E, a mídia com seus enormes tentáculos a serviço do grande capital e consumo, visa apenas a conversão de pessoas em consumidores e, com isso suas escolhas são dirigidas, manipuláveis e até previsíveis.
O mundo regido pelas aparências, pelo panis et circensis, o importante não é o ser, e sim, principalmente o que aparenta ser, diante dos olhos alheios, e do consenso social.
E a grossa teatralidade contemporânea nos impõe um palco onde as cortinas nunca se fecham e, nossa mente cansada, se queda, diante de mil repetições, insistentes apelos que tanto me faz lembrar o prestigiado Ministro da Propaganda de Hitler, Goebbels que afirmou: " Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade".
Por vezes, nessa restrita liberdade que nos resta, somos apenas meros expectadors da batalha desigual e opressora. O que podemos fazer contra a servidão? Não sermos súditos.
Lembremos que a cada vez que nossa consciência se expande, ela jamais retorna ao seu tamanho original. Aquele que realmente se liberta, não retornará à prisão e, por mais que sejam adversas as condições, há um latente princípio de autonomia que clama por enxergar sempre caminhos e apostar na esperança, pois a chave que prende e fecha o cadeado é a mesmíssima que liberta e alforria as almas.