A PREVIDÊNCIA E OS DEBATES DE ONTEM.
Vi e ouvi ontem nos jornais da mídia em geral o que ocorreu na ida do Ministro Guedes à audiência pública com parlamentares.
Onde está a realidade e a verdade?
A verdade tem três faces, o que já não é bom. A minha, a sua e a verdade real, absoluta.
O que vai acontecer com o projeto?
Nada além do que sempre se vê. Coloca-se a bola em campo e vamos jogar. No final se terá um resultado, com nenhuma verdade absoluta, pois ela não está de nenhum lado. E não negocia com interesses das partes.
Não há nenhum passivo com esses números publicados. Acredito nas perícias feitas pela AMB, Associação do Magistrados Brasileiros, dizendo o contrário do que diz o governo. Perícias isentas, feitas com os acreditados e especialíssimos peritos da magistratura.
O que existe e sempre existiu? Contingenciamento de verbas, saque da previdência para implementar em outros setores à margem do orçamento, da lei de meios.
A Previdência é a grande “bolsa arrecadadora do governo”, outras rendas ficam constitucionalmente retidas pelos entes estatais, como Estados e Municípios, por exemplo, ficam com o Imposto de Renda arrecadado na fonte. Compensação tributária constitucional.
Mas a "sede ao pote" há de ter regulação aceitável. E ela se dará por força dos contornos equalizadores. Tudo será posto na mesa, pelos interessados, todos.
Embora com as hienas soltas no batalhão de frente, como se viu nas imagens, os opositores por "qualquer motivo", os de sempre que tanto mal fizeram ao Brasil - tipo “se há governo sou contra” - como os vencidos e defenestrados, irresignados patológica e desesperadamente, PT e PSOL, pela fonte que secou, e questionaram pesadamente, alguns com razoável raciocínio, outros conhecidos e “mobralizados” como sempre, e podemos avaliar o que foi posto.
Guedes insiste em pontos inaceitáveis, longos de listar e que a experiência condena, como a capitalização, a dizer , SE VIRE nova geração. E se adaptem os já segurados. Regras de transição nesses trâmites de mudanças ainda indefinidas com razoabilidade.
Previdência é regida por agregação solidária, necessária reforma com base em DIREITO ATUARIAL, que requer planilha. ONDE AS PLANILHAS?
Previdência é balança, e o saque de contingenciamento levou ao estado atual. Ninguém nem quer pular do avião nem que se espatife a aeronave por falta de combustível, "exemplinho enfandonho" que repete Guedes sempre e não está ao nível de sua experiência e inteligência de economista de sucesso. Fica um tanto infantilizado.
A Ponte Rio-Niterói é fruto de contingenciamento, custeada pela previdência. E tantas outras frentes, de orgias também, e mesmo o assistencialismo bancado por ela, que fere o PRINCÍPIO ATUARIAL, pagar a quem nunca recolheu. Um desvio científico da seguridade como mediação de trocas presentes e futuras. Já basta a ruptura do artigo 60 e seguintes da Constituição, NASCIDAS DO MENSALÃO. COMPRA DE CONSCIÊNCIAS DO CONGRESSO, mandando segurados aposentados pagarem contribuição previdenciária. Pagam desde 2003, PARA SALVAREM A PREVIDÊNCIA...Querem de novo SALVAR....
Faça o Estado, como deve, assistencialismo, não com os dinheiros da previdência.
Mas,ontem, já sem paciência com os “piratas da verdade”, mosqueteiros sem espada ou alfabetização da memória zero, escassos em suficiência, e tardios no que NÃO FIZERAM E ERRADAMENTE FIZERAM, receberam uma saraivada de tiros verdadeiros de Guedes, sic:
por que o PT em tantos anos desonerou ricos e milionários empresários, não cobra IR de dividendos distribuídos a trilionários, não cobra dois bilhões de previdência de empresas como a JBS, emprestou dinheiro do BNDES a JBS, e a tantos e tantos outros que enriqueceram com dinheiro público, NOSSO, a custo quase zero, e outras “pauladas”.
As hienas conhecidas por fazerem sexo uma vez por ano e morrerem de rir, não se sabe a razão, ficaram quietas, mudas.
E assim acontecerá, serão discutidas as regras e algo surgirá dos confrontos, emendas, etc.
Mas os oportunistas ficaram silentes como devem. QUANDO OUVIRAM A VERDADE, os que só pensam na falsidade de princípios, e querem o Poder de volta a todo custo, a qualquer preço, esquecendo que mesmo se for esse governo o pior de todos, nunca será igual ao que a GRAÇA DE DEUS se foi e dele nos livrou.
Há que se discutir com calma o direito atuarial que rege a previdência, sem alterações da seguridade social, revelha e imodificável na conformidade conceitual que a veste, sem confiscos a quem quer que seja, sem falácias ou empurrada goela abaixo, “ex abrupto”, em surpresa de um trator sem freios, uma vontade isolada da discussão social. Vão perder o passo.