RETRATO
RETRATO
Educação aos cacos, saúde doente, segurança contando mortos, justiça injusta, esse é o retrato, do que se assemelhava a um sindicato (dos ladrões) e agora assemelha-se, ora a um templo (bizantino), ora a um quartel (ou quartelada). Instituições falidas são a tônica vigente. Discussões paranoicas e desprovidas de substancia enchem o noticiário de uma imprensa, ora parcial, ora inescrupulosa, em suas análises feitas sob encomenda. Pelo panorama, continuará o ontem a ser amanhã, a ignorância uma dádiva, a pobreza uma esperança e a vida, apenas a certeza da morte, principalmente de idéias e ações.
A idiotia as vezes aplaude, as vezes vaia e, como sempre, atropela-se ou omite-se, vociferando intestinamente, nas chamadas redes, seu despreparo eivado de estupidez e imbecilidade.
A “perca” é grande, aleluia, marcando passo.