O maior erro que se pode cometer é nascer, sem existir, sem ser e sem ter consciência. Sem refletir sobre o mar de paradoxos que a vida nos apresenta. Sem saber a diferença de luz e trevas. Por vezes, são os hormônios em ebulição que nos confundem. Por vezes, são os neurônios em profusão que nos iludem. E, nos fazem crer piamente em ilusão de ótica. Em romantismos exacerbados. Numa visão caramelizada de tudo e de todos. Arre! Ainda bem que não sou diabética... Pois gosto de sorver a doçura apesar de saber de que há um preço a pagar. O maior erro do mundo é acreditar que pode mudar pessoas, vidas e destinos, pelo simples fato de se ter afeto, conhecimento ou dinheiro. Ledo engano! A única coisa que realmente pode obrar a mudança é consciência. É perceber por seus próprios pensamentos que você pode ser a mudança que espera do mundo. Que pode erguer-se, cair e caminhar e, finalmente, encontrar-se no corpo e na alma, todos os dias, para continuar existir, sobreviver e eternizar-se por simples gestos ou palavras. E que os erros são simples degraus da aprendizagem ou de elevação de espírito. O maior erro é não assumir os próprios erros.