O PARADOXO DE PINÓQUIO
Paradoxos são declarações aparentemente verdadeiras que, apesar disso, contêm uma contradição lógica. O chamado paradoxo de Pinóquio, especificamente, é uma variante de um mais geral, o do mentiroso, que leva os filósofos à loucura há mais de 2 mil anos. Se a declaração “eu minto” é verdadeira, quem a disse mente. Se é mentirosa, o sujeito quer dizer que fala a verdade, o que também contraria a frase.
O filósofo francês Jean Buridan, escreveu esse diálogo hipotético: "Platão guarda uma ponte e diz a Sócrates: “Se você disser uma verdade, eu o deixo passar. Se disser uma mentira, eu o atiro da ponte”. Então Sócrates diz: “Você vai me atirar da ponte”. Se é verdade, Platão tem que deixá-lo passar e atirá-lo ao mesmo tempo. Se for mentira, Platão tem que atirá-lo, tornando a frase verdadeira."
Há o paradoxo de Bozo, uma versão menos clássica onde todo o governo é acometido por recuos, como o presidente que disse que ia levar a Embaixada brasileira para Jerusalém, o ministro que enviou ofício às Escolas para que os aluno cantassem o hino e gritassem o slogan de campanha do presidente. Todos recuaram de suas 'decisões'.
Outro tipo de paradoxo tem no ministro da justiça Sergio Moro um representante também governamental. Sergio Moro, já disse que foi "à Câmera dos deputados",depois de ter feito uma "colheita de provas" e que a "conge não pode VIM a ser condenada. Esse paradoxo existe entre o que o ator fala e o cargo que ocupa, é o paradoxo da Lava Jato, a que lava só por fora.
Outro paradoxo, o de ausência Constitucional, é o que acomete os filhos de Bolsonaro. Carlos é vereador, mas assume a vice-presidência interinamente; Eduardo é deputado federal, mas assume a posição de Chanceler nas viagens oficiais do presidente e. mais recentemente, Flávio postou no twitter acima da foto de um membro do Hamas "Quero que vocês se EXPLODAM", isso logo após Bolsonaro ter divulgado foto apontando uma metralhadora em território de conflitos e guerras. Mas, como todo 'paradoxo' que se preze, apagou o post minutos depois e Bolsonaro disse que a foto 'foi só uma brincadeira"
Só para lembrar, o Hamas é um grupo islâmico que se divide em 'brigadas' - braço armado - partido político e possui uma estrutura filantrópica. Lutam contra Israel pelo território da Palestina. Eles ficam ali, na conhecida Faixa de Gaza. O Brasil, depois da infeliz visita a Israel, em que o presidente Bolsonaro 'brincou' com quem amarra dinamites ao corpo, pode vir a entrar na rota do terrorismo.
RicaRdo Mezavila