A MISERICÓRDIA.

Noventa e nove por cento (99%) da humanidade crê em algo transcendente, ou seja, que não somos só isto, o pó que vai ao pó. E não só nós, homens comuns, mas grandes cérebros.

Quem duvida ou não pode explicar a caminhada da vida, de seu surgimento até desaparecer, não descrê, somente se põe em suspenso. São os agnósticos. Elegem a dúvida como padrão.

Com agnósticos se alinham o inigualável Kant, Darwin, Gandhi, Stephen Hawking entre outros de notável estatura.

Há um reduzido número de ateus ou assemelhados, contestam sem nenhuma inteligência um outro espaço desconhecido, exclusivamente na tentativa de aparecer, mesmo desaparecendo do razoável entendimento, e beiram a indiferença e o desprezo. Ninguém que contesta o desconhecido merece crédito. Briga com o niilismo.

Não entendem como Einstein, que a vida tão grandiosa, embora curta, se fosse só isso, como dizia o físico, seria uma piada. Esse número tribal de anões da inviabilidade do pensamento são uma piada. Colocam os acreditados na espiritualidade, a misericórdia disponível pela seriedade dos credos, digo seriedade hermenêutica, para essa desrazão ateísta pobre de tudo e rasteira como verbo e literatura. É filha da contrariedade a tese ateísta, ao menos um deísmo justificaria uma crença geral, o que seria razoável. Mas o número mostra a insignificância dessa nula romaria.

Mas que todos sejam misericordiosos e compreensivos com essas posições. Por quê? Todos são livres em convicções, mesmo os que tem como ideologia a ausência de liberdade, falando em liberdade. Não conhecem antônimos e sinônimos, inclusões e exclusões.

O ponto de confronto da liberdade está na lei, onde se recusa o direito de terceiros e com ele conflita.

Irmã Faustina Kovalska era polonesa. Nascida em Glogowiec, era provinda de irmandade de dez filhos. Com vinte anos ingressou na ordem de Nossa Senhora da Misericórdia. Era instituição que buscava interromper moças de enveredar pelo desvios de personalidade.

Orientada por seu diretor espiritual empreendeu o registro de seu magnífico diário a que chamou “A DIVINA MISERICÓRDIA EM MINHA ALMA”. E qual seriam esses desvios? Os que recusam básicos padrões, como aceitar prover e defender as "liberdades" que são nocivas para a pessoa e comprometem a iniciativa legítima da vontade de todos.

Narrativa singular e detalhada de como Nosso Senhor a incumbiu de através de experiências espirituais extraordinárias revelar ao mundo uma missão particularíssima a si designada, relançar no mundo a mensagem de sua misericórdia unida a novas formas com imagens e festa comemorativa referentes à doutrina do evangelho e principalmente a conceitos e símbolos derivados do Apóstolo João.

É essa misericórdia que todos devemos ter dos que estão em escuridão permanente, e rogar ao Espírito Maior que ilumine essas trevas dos que homenageiam e cantam loas aos que buscaram e buscam através das doutrinas restritivas da liberdade a desfiguração da vontade humana.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 01/04/2019
Reeditado em 01/04/2019
Código do texto: T6613077
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