Angu Quente

Sempre lembro da minha avó paterna (da materna não lembro porque faleceu antes do meu nascimento), ela nunca foi à escola mas era dotada de uma sabedoria incomum, muito risonha, mas firme nas suas convicções, não relevava nossas armações. Ela sempre nos advertia para pensarmos antes de falar, não falar asneira e nem mentir. Ela me dizia constantemente até mesmo quando jáera rapazote: - Menino, angue quente a gente come pelas beiradas para não queimar a língua. O mesmo se faz com o que se fala.

É claro que ela estava certa, acho que devo a ela um certo cuidado que tenho com as afirmativas e opinões. Por isso que todas ass vezes que emito uma opinião sobre, principalmente, política, eu penso, analiso e checo, no caso de notícia da mídia e das redes. E mesmo assim, admito,ainda, volta e meia, queimo a língua. Detalhe: mas no caso de uma afirmativa falsa baseada em notícia quefoi falsa, não hesito em acusar e reconhecer a falha. Não escondo, não esqueço, não deixo pra lá. Faço a correção. E devo essa virtude também a minha saudosa avó, ela dizia que quem confessa erro diminui a pena.

Por outro lado, jamais discordo de alguem usando sofismas, tentando esconder a verdade, negandoo que é óvio e ululante. Não me sinto bem dosfismando, apelando, armando, arranhando a verdade. Mas não censuro quem faz isso, problema dele, unicamente dele. Vejam bem, jamais vou deletar um comentário aos meus escritos, mesmo que seja, pasmem, ofensivo. Fica. Trata-se da história, feio não é para mim, certo? Quanto aos quer são feitos contestando minhas opiniões e idéias, eu acho ótimo, afinal democracia é briga de ideias. Apenas discordo, sem retirar o comentário, nãoda ofensa, mas do conyrasenso. Exemplo: quando trancrevi o depoimento de Paulo Coelho, publicado no The Washington Post, narrando as torturas que sofre na ditadura, alguem num não autentcado, sedizendo meu conterrâneo escreveu que o escretiro escrevia errado, citou até frases de livros seus apontando erros. Ora, isso não tem nada a ver com o foco do seu depoimento, não foi literatura, foi torturas sofridas no cárcere da ditadura.

Longe de mim querer censurar e nem criticar ninguém,, mas acho que minh avó tinha razão, angu quente se come pelas beiradas para nao queimar a língua. Inté.

P.S. Pegadinha de primeiro de abril (dia da mentira): Em 64 não houve golpe militar, foi movimento, rsssssssssss

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 01/04/2019
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