O PAÍS QUE QUEREMOS SOMOS NÓS QUE FAZEMOS

Temos observado durante os últimos meses e principalmente na última semana certa apreensão por parte de algumas pessoas e setores da sociedade em relação a um dos assuntos mais importantes que envolvem o nosso país, que é a aprovação da reforma da previdência. Ao que verificamos, ainda assim há pessoas que não detêm a noção adequada do que possa representar a provável modificação da previdência brasileira hoje e para daqui a alguns anos e como o Brasil pode ou não se desenvolver em havendo a reforma do sistema previdenciário. Vale dizer que essa revisão do nosso sistema de previdência é algo que merece ser destacado não somente agora, mas deve ser algo constante e tranquilo em prol da pátria e das pessoas que vivem nela. Na verdade uma admissão de uma reforma desse documento não quer nos dizer que haverá mudanças profundas em todas as áreas abarcadas pelo texto previdenciário, mas uma reflexão analítica e comparada do que está posto e do que nos envolve no presente.

Igualmente e de fato, espera-se que aqueles que nos representam nas casas legislativas e no governo federal tenham o discernimento e a sensibilidade para uma análise e aprovação consciente, profissional e realmente adequada a realidade do país. O que deve preponderar é o acompanhamento do desenvolvimento social, da potencialização da capacidade de trabalho e da saúde. Indubitavelmente esse estudo está sendo feito e pensamos que de tudo haverá propostas positivas e resultado em favor da maioria. A despeito de clamores adversos, o índice de desenvolvimento humano e o aperfeiçoamento dos direitos e deveres constitucionais de cada classe devem ser acompanhados não somente na atualidade, mas de tempos em tempos. De forma que a partir de então o país possa alcançar índices ainda melhores no crescimento da economia, no reconhecimento internacional e principalmente em qualidade de vida aos brasileiros - cidadãos que fazem parte da população economicamente ativa e que doam sua vida em prol do trabalho, da vida em sociedade e familiar.

Além de tudo, caso não haja uma avaliação minuciosa e amoldada do nosso sistema, em um futuro não muito distante poderemos observar e sentir na pele o país mergulhado em outras crises generalizadas. O que pode levar a uma perda cada vez mais ampla do descrédito e da confiança internacional em razão de uma presumível estrutura desgastada, e desprivilegie setores carentes e de grande importância em âmbito geral. Por isso todos à sua maneira podem e devem participar desse momento decisivo do país. Quando fugimos às nossas responsabilidades como cidadãos e apenas as colocamos nas mãos dos outros, sem uma contribuição mais efetiva é possível que percamos a oportunidade de auxiliar na transformação do nosso Estado. Em contrapartida em uma atuação positiva podemos nos orgulhar ainda mais de nós mesmos e da nossa Terra, pois o país que queremos, indiscutivelmente somos nós que fazemos.

Michael Stephan
Enviado por Michael Stephan em 31/03/2019
Código do texto: T6611931
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