Butão emplaca de novo! Gol de placa! Depois de ficar conhecidíssimo por ousar mudar o famoso Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país por índice de Felicidade Interna Bruta (não lembro da sigla) agora diz que a partir de 2020 está proibida a agricultura não orgânica, ou seja, será o primeiro país cuja agricultura será totalmente orgânica. O continente asiático saiu na frente!!
Enquanto isso no Brasil, tramita o Projeto de Decreto Legislativo 43/19 de autoria do deputado Alexandre Padilha que quer sustar a liberação de 60 novos agrotóxicos, interferindo assim, diretamente no Ministério da Agricultura, quanto ao impedimento desta liberação. Alguns destes agrotóxicos, já são proibidos há mais de 10 anos nos Estados Unidos e Europa. E entre os motivos elencados para a proibição está o impacto na saúde do cidadão que utiliza os alimentos contendo estes produtos.
Se levantarmos os números dos últimos 15 anos em média a conclusão é chocante. Se em 2005 totalizaram 90 e 10 anos depois 150, no último ano (pasmem) pulou para 450. Tudo bem que nem todos são uma novidade de mercado, mas ampliando a utilização estamos disseminando essa onda tóxica capaz de causar doenças respiratórias graves, aumento de células cancerígenas e problemas ambientais. Já existem estudos cuja temática envolve a prova de relação direta em doenças neurológicas e neurodegenerativas, mas sem prova concreta.
Não bastasse essa discussão legislativa, na contramão de direção, aguarda votação o Projeto de Lei 6.299/02 conhecido como "PL do Veneno" que trata do uso e fiscalização de agrotóxicos no Brasil.
Contrariando os continentes asiático e europeu e de portas fechadas, os isolados (por vontade própria e imposição arbitrária pouco apreciável) aprovaram no ano passado, o relatório que contém "palavras bordadas" (como a troca de agrotóxicos por defensivo fitossanitário ou produto de controle ambiental) para ludibriar a sociedade civil.
Na época, se não me falha a memória, a votação se deu por 18X9 (favorável, claro).
Dos itens que considerei importantes:
- Flexibilização do uso de substâncias consideradas cancerígenas, agora elas são do tipo aceitáveis e inaceitáveis (leves muito leves);
- O Ministério da Agricultura agora é o "dono" da "pt” ( Não é PT gente, pra não começarem a me chamar de comunista, mas a tradução literal seria inculta, mas é tipo merda toda) adeus ANVISA E IBAMA quanto à liberação das substâncias aceitáveis e inaceitáveis (aí que maravilha não ser avaliada pelos entendedores);
- Pareceres técnicos homologados com rapidez e agilidade, na Saúde, na Agricultura e no Meio Ambiente. Agora a vida dos “agrotoxeiros”(minhas licenças poéticas e eu) vai mudar. Abaixo à burocracia! Viva a liberdade!! (Pode isso produção?)
- Produtos banidos pelo mundo, pode! E como pode... Vai que pode. Tudo pode! É Brasil!!
Foram 40 mil casos de intoxicação por agrotóxicos de 2007 a 2017 e 1900 mortes. O Brasil emplaca o 7 lugar de agrotóxicos no mundo.
E como o Greenpeace não está disponível toda semana para manifestar em reuniões e sobre portas fechadas ninguém sem credencial grita, vamos aguardar ansiosamente o próximo capítulo desta novela mexicana que, arcará com as despesas das doenças intratáveis e da impossibilidade de nascer novos povos que tenham coragem de lutar contra essa "ironia".
E como peixe apreciemos com moderação o extermínio pela boca. Era uma vez uma nação orgânica. E lá vamos nós aumentar as estatísticas e virar notícia pro mundo! Ou quem sabe boicotamos o tomate, o morango, o pimentão, a laranja, a soja, a vida...
Será que lá em Butão) me aceitam? Porque se não for assim, mesmo que indiretamente, nós brasileiros, já transitamos por lá (bom humor é tudo), se é que me entendem.
Pronto falei, estou envenenada!
Enquanto isso no Brasil, tramita o Projeto de Decreto Legislativo 43/19 de autoria do deputado Alexandre Padilha que quer sustar a liberação de 60 novos agrotóxicos, interferindo assim, diretamente no Ministério da Agricultura, quanto ao impedimento desta liberação. Alguns destes agrotóxicos, já são proibidos há mais de 10 anos nos Estados Unidos e Europa. E entre os motivos elencados para a proibição está o impacto na saúde do cidadão que utiliza os alimentos contendo estes produtos.
Se levantarmos os números dos últimos 15 anos em média a conclusão é chocante. Se em 2005 totalizaram 90 e 10 anos depois 150, no último ano (pasmem) pulou para 450. Tudo bem que nem todos são uma novidade de mercado, mas ampliando a utilização estamos disseminando essa onda tóxica capaz de causar doenças respiratórias graves, aumento de células cancerígenas e problemas ambientais. Já existem estudos cuja temática envolve a prova de relação direta em doenças neurológicas e neurodegenerativas, mas sem prova concreta.
Não bastasse essa discussão legislativa, na contramão de direção, aguarda votação o Projeto de Lei 6.299/02 conhecido como "PL do Veneno" que trata do uso e fiscalização de agrotóxicos no Brasil.
Contrariando os continentes asiático e europeu e de portas fechadas, os isolados (por vontade própria e imposição arbitrária pouco apreciável) aprovaram no ano passado, o relatório que contém "palavras bordadas" (como a troca de agrotóxicos por defensivo fitossanitário ou produto de controle ambiental) para ludibriar a sociedade civil.
Na época, se não me falha a memória, a votação se deu por 18X9 (favorável, claro).
Dos itens que considerei importantes:
- Flexibilização do uso de substâncias consideradas cancerígenas, agora elas são do tipo aceitáveis e inaceitáveis (leves muito leves);
- O Ministério da Agricultura agora é o "dono" da "pt” ( Não é PT gente, pra não começarem a me chamar de comunista, mas a tradução literal seria inculta, mas é tipo merda toda) adeus ANVISA E IBAMA quanto à liberação das substâncias aceitáveis e inaceitáveis (aí que maravilha não ser avaliada pelos entendedores);
- Pareceres técnicos homologados com rapidez e agilidade, na Saúde, na Agricultura e no Meio Ambiente. Agora a vida dos “agrotoxeiros”(minhas licenças poéticas e eu) vai mudar. Abaixo à burocracia! Viva a liberdade!! (Pode isso produção?)
- Produtos banidos pelo mundo, pode! E como pode... Vai que pode. Tudo pode! É Brasil!!
Foram 40 mil casos de intoxicação por agrotóxicos de 2007 a 2017 e 1900 mortes. O Brasil emplaca o 7 lugar de agrotóxicos no mundo.
E como o Greenpeace não está disponível toda semana para manifestar em reuniões e sobre portas fechadas ninguém sem credencial grita, vamos aguardar ansiosamente o próximo capítulo desta novela mexicana que, arcará com as despesas das doenças intratáveis e da impossibilidade de nascer novos povos que tenham coragem de lutar contra essa "ironia".
E como peixe apreciemos com moderação o extermínio pela boca. Era uma vez uma nação orgânica. E lá vamos nós aumentar as estatísticas e virar notícia pro mundo! Ou quem sabe boicotamos o tomate, o morango, o pimentão, a laranja, a soja, a vida...
Será que lá em Butão) me aceitam? Porque se não for assim, mesmo que indiretamente, nós brasileiros, já transitamos por lá (bom humor é tudo), se é que me entendem.
Pronto falei, estou envenenada!