Vão para a tonga da mironga do Kabuletê!

Vão para a tonga da mironga do Kabuletê!

A vergonha foi feita para a seriedade e serenidade. Quando atacam aqueles que narraram e reconstruíram momentos plúmbeos em uma aquarela; vergonha.

A arma é a palavra de baixo calão e a ameaça; vexatório;

O aplauso é de um som assustador; medo.

Para se impor, desonestidade intelectual; perigo.

Esse vagabundo “mamou nas tetas”, agora vai ver!

Essa corja de artistas vive da Lei Rouanet!

Malditos comunistas, morram!

A vergonha, filha do conhecimento, ruboriza quem sabe analisar e ir além do horizonte limitador.

Todos que não acrescentaram nada para a existência, são os mesmo que derrubam as paredes da sensatez para impor a estupidez argumentativa.

E tome vagabundos para lá!

Chico, vagabundo! Caetano, idiota! Boff, comunista! Noam, mentiroso! Gil, velho louco!

Meus deuses! Ouvir tais absurdos (ler) é pior do que sentir o cheiro da carniça putrefata da ignorância. Nunca desenharam o futuro da própria vida, mas sabem escrever a violência de um mundo intolerante. Refletir passou a ser verbo obsoleto e tudo termina em um vá tomar no ... seu ladrão, vive às custas do Estado, bandido, velho, saiam do país, só nós sabemos, eles são todos bandidos ... e por aí vai a reflexão daqueles que não sabem ler nem a própria vida insignificantes e supérflua.

Antes que me apedrejem, falo primeiro: vão para a tonga da mironga do Kabuletê!

Mário Paternostro