De novo a história do fim do mundo. Vira e mexe alguém vem com uma teoria da conspiração.
Para aqueles afortunados de pertubações emocionais alimentadas pelo medo, que veem num dia programado, o marco para o resgate temporal da humanidade, ou seja, o fim do mundo, vejo uma luz no fim do túnel: Ao menos se alimentam da esperança de que o dia que causará o tal extermínio é "agendável".
Talvez seja realista por demais para crer apenas numa catástrofe capaz de acabar com tudo e com todos, ao mesmo tempo. Um belo xeque mate. Uma jogada de mestre orquestrada por uma mente "transhumana".
Como creio em um mundo construído passo a passo, dia a dia, a mãos e mãos, essa tese morre antes mesmo de nascer em meu ventre maternal. vejo todos os dias o mundo se acabando... Ou as pessoas acabando com este mundo materializável, afinal, daquilo que vemos, ao mínimo, é do que podemos dizer.
A violência, revestida de "conto de fadas" com características de Branca de Neve e ludibriada pela bela maçã oferecida pela bruxa não é um indício de fim de mundo?
O irracional desejo de acumular, não importando o objeto: dinheiro, bens materiais, crimes, sentimentos e sensações não é o portal do fim?
A proliferação indecente das doenças infecto-contagiosas e das pragas dependentes ou não das ações dos humanos, neste mundo, não são os laços que criam a roda do fim de um mundo?
A intolerância religiosa, tanto quanto a opção sexual, quanto a cor, quanto a classe social, quanto as medidas de valor, quanto ao tempo, não é a bala de um revólver engatilhada para dar fim ao mundo?
O mundo acaba quando um pai mata um filho;
quando a natureza vira recurso de troca e aquilo que não se renova, vai definhando pouco a pouco;
quando irmãos matam pela ordem de vocação hereditária;
quando animais irracionais são exterminados pelo poder;
quando a igreja finge que não quer ver;
quando a corrupção é a segurança armada que protege a nação;
quando o ódio tira a sua máscara e dança uma valsa (falsa) de amor;
quando massacram seres humanos para diminuir a população;
quando criam impostos que não existem e quando a terra deixa de ser o chão firme;
quando todos se amontoam num barranco para morar e desabar;
quando a fome mata;
quando a saúde é leiloada
e quando a educação é vista como fim e não como meio, o mundo já acabou...
Acabou com a dignidade de muitos; Acabou com os sonhos de tantos; Acabou com a esperança... Acabou!
E nessa hora só reconheço uma visão de futuro, aquela que vê, não no futuro próximo, mas no presente contínuo, o fim de um mundo...
Um mundo que habito, que está em mim, e que acaba de plantar árvores de ambição e que colherá, em breve, os frutos que dessa árvore não se despedem. E o mundo já vem acabando há muito tempo... Mas tem nações que ainda não viram. E nem verão. E nem viverão, para ver. Deixa acontecer, naturalmente, ou reage. Há sempre duas opções.
E por favor, não debitem a Deus, a conta que deve ser paga pelo Estado e por cada um de nós! Sacrilégio!
Para aqueles afortunados de pertubações emocionais alimentadas pelo medo, que veem num dia programado, o marco para o resgate temporal da humanidade, ou seja, o fim do mundo, vejo uma luz no fim do túnel: Ao menos se alimentam da esperança de que o dia que causará o tal extermínio é "agendável".
Talvez seja realista por demais para crer apenas numa catástrofe capaz de acabar com tudo e com todos, ao mesmo tempo. Um belo xeque mate. Uma jogada de mestre orquestrada por uma mente "transhumana".
Como creio em um mundo construído passo a passo, dia a dia, a mãos e mãos, essa tese morre antes mesmo de nascer em meu ventre maternal. vejo todos os dias o mundo se acabando... Ou as pessoas acabando com este mundo materializável, afinal, daquilo que vemos, ao mínimo, é do que podemos dizer.
A violência, revestida de "conto de fadas" com características de Branca de Neve e ludibriada pela bela maçã oferecida pela bruxa não é um indício de fim de mundo?
O irracional desejo de acumular, não importando o objeto: dinheiro, bens materiais, crimes, sentimentos e sensações não é o portal do fim?
A proliferação indecente das doenças infecto-contagiosas e das pragas dependentes ou não das ações dos humanos, neste mundo, não são os laços que criam a roda do fim de um mundo?
A intolerância religiosa, tanto quanto a opção sexual, quanto a cor, quanto a classe social, quanto as medidas de valor, quanto ao tempo, não é a bala de um revólver engatilhada para dar fim ao mundo?
O mundo acaba quando um pai mata um filho;
quando a natureza vira recurso de troca e aquilo que não se renova, vai definhando pouco a pouco;
quando irmãos matam pela ordem de vocação hereditária;
quando animais irracionais são exterminados pelo poder;
quando a igreja finge que não quer ver;
quando a corrupção é a segurança armada que protege a nação;
quando o ódio tira a sua máscara e dança uma valsa (falsa) de amor;
quando massacram seres humanos para diminuir a população;
quando criam impostos que não existem e quando a terra deixa de ser o chão firme;
quando todos se amontoam num barranco para morar e desabar;
quando a fome mata;
quando a saúde é leiloada
e quando a educação é vista como fim e não como meio, o mundo já acabou...
Acabou com a dignidade de muitos; Acabou com os sonhos de tantos; Acabou com a esperança... Acabou!
E nessa hora só reconheço uma visão de futuro, aquela que vê, não no futuro próximo, mas no presente contínuo, o fim de um mundo...
Um mundo que habito, que está em mim, e que acaba de plantar árvores de ambição e que colherá, em breve, os frutos que dessa árvore não se despedem. E o mundo já vem acabando há muito tempo... Mas tem nações que ainda não viram. E nem verão. E nem viverão, para ver. Deixa acontecer, naturalmente, ou reage. Há sempre duas opções.
E por favor, não debitem a Deus, a conta que deve ser paga pelo Estado e por cada um de nós! Sacrilégio!