MILHARES FORAM OS MORTOS DE 31 DE MARÇO
Eram vagões de adolescentes que os militares levavam para as valas ao lado dos campos de concentração, num só dia mataram umas quinze mil crianças, algumas ainda foram enterradas vivas pela pá carregadeira. As mulheres que não lhes serviam à cama, atiravam em fossos cheios de cobras e, assim, foram milhares mortas. Aos homens, levavam em caçambas aos abatedouros de gado e lá lhes decepavam a cabeça, passando os corpos em moedores de carne. Foi uma tenebrosa ditadura e os dias eram todos negros, ninguém saía à rua para trabalhar, pois que nem trabalho mais tinha, sem poder comprar comida morriam dentro das casas e o povo se alimentava desses corpos de parentes e vizinhos. Revoltante demais! Na China mataram uns sessenta e cinco milhões, na Russia uns cem milhões, em Cuba uns duzentos mil (fora os afogados em fuga), aqui superaram qualquer desses rankings. E a Comissão da Verdade, liderada pela própria e perseguida esquerda tem o descaramento de dizer, em relatório final, que foram 434 pessoas mortas ou desaparecidas no regime militar (1946-1988). Uma lástima esta Comissão.
Notaram a data? A pesquisa contemplou 18 anos antes de 1964.
E os mortos no outro lado da moeda? Estes não foram relacionados, pois a moeda da esquerda tem só um lado.
Voltando ao assunto, em que pese a consternação por uma única vida, em que pese que houve abusos e exageros, temos que tentar friamente nos pautar por estatísticas. Brumadinho e Mariana, em suas barragens, em um só dia somaram esse tanto de vitimas que o Regime Militar fez em vinte anos. Os homicídios anuais são mais de sessenta mil. Façam um gráfico comparativo, e vejam onde estão a segurança, a violência e a nossa guerra civil diária comparando com as perdas e danos do Regime Militar.
Pesquise no Google, converse com seus pais e avós e saiba o que seu professor não falou.
Armand de Saint Igarapery - textos no Face e no Recanto das Letras