Contra o Fanatismo

Em dezembro do ano passado a literatura mundial perdeu um dos seus melhores escritores, o escritor israelense, Amós Oz. Ele ganhou tosos os ´prêmios literários, exceto o Nobel (um aburdo, merecia mais do que vários dos últimos ganhadores. Amós escreveu veradeiras obras-primas como "A Caixa Preta", "Pantera no Porão", "O mesmo mar" e outros, inclusive um que achei arretado: "Judas". Foi tmbém excelente ensaista e conferencista, além de combatente ativo da luta pela paz, principalmente no que tange a paz entre judeus e palestinos. Amóz tinha a receita para por fim ao conflito entre jdeus e palestinos: cada um reseiar o outro, devidir o espaço, Israel retornadfo as fronteiras de 1967, e os palestinos aceitando a convivência pacifica. Defendeu a partilha até de lugares considerados santos em Jerusalém. Plantou a semente e ela, com certeza, um dia vai germinar.

Mas o que eu desejo comentar nesta maltraçada é um livro dele contendo três conferências que fez na Alemanha, ´com o título "Contra o Fanatismo". Um livro lindo, realista, irôncio e verdadeiro. Um livro que deve ser lido por todos quantos desejam a paz e gostam de literatura, além de detestar o terrorismo e fanatismo, assim como a intolerância. Um livro que faz pensar e refletir. Mas contendo várias histoinhas irônicas e que são contadas na sua região, um causo que ironiza as religiões, sobretudo as fanáticas. Vou transcrever a historinha:

"Lembro-me hoje de uma velha história, em que um dos personagens, obviamente em Jerusalém - onde mais seria? - , está sentado num pequeno café e há uma pessoa idosa ao seu lado. Eles iniciam uma conversa, e acaba que a pessoa idosa é Deus em pessoa. Bem, o personagem não acredta nisso imediatamente, mas após alguns sinais de presságios ele se convence de que quem está sentado do outro lado da mesa é Deus. E ele tem uma pergunta para fazer a Deus, uma pergunta muito urgente, é claro. Diz:'Caro Deus, por favor, diga-me, de uma vez por todas, quem tem a fé certa? Os católicos romanos, os protestantes, ou talvez os judeus, ou serão os muçulmanos? Quem tem a fé correta?'. E Deus responde nesta história: 'Para lhe dizer a verdade, meu filho, não sou religioso, nunca fui religioso, nem sequer interessado em religião'".

Acho que alguns das hermanas e hermansos ja leram esse livro, mas quem não leu deve ler. É lindo e faz pensar. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 29/03/2019
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