Pena de Sangue (Apontamentos sobre a ditadura)
Sacrificaram o cordeiro! Era preciso. Afinal, só se reconhece a ditadura por causa do sangue por ela derramado.
A censura tornou-se pequena demais diante dos seus reflexos, ou seja, diante da tortura, a censura toma corpo leve, fácil de carregar, embora sua fragilidade seja tal qual uma casca de ovo.
Qual seria o seu fim se sujeito fosse àquela época? O silêncio dos inocentes ou o grito oculto na alma?
-Valha-me Deus! Qual seria o meu papel neste contexto? Pisando em ovos...
Para àqueles que se alimentam de ideologias (diga-se de passagem, as ideologias que ainda não foram assassinadas por alguns partidos políticos), viver numa época como aquela seria um prêmio.
Imagine você sendo um mártir na concretização do sonho: Liberdade de Expressão (prevista na Constituição da Répública Federativa de 1988). Delírios!(É ironia)
Mas será que a ditadura acabou?
De fato, as armas só foram substituídas, não há chumbo, mas há ferro, em brasa, e que deixa marcas.
Mas, cada gota de sangue derramado para alcançar o grito que estava preso, encarcerado, enjaulado, não nos traiu. Há gozo, mesmo que não seja pleno, do dizer que reside na diversidade dos seres, mesmo que estes, criem suas próprias censuras, alimentadas pela ilusão da boa vontade (lê-se aqui assistencialismo prisioneiro).
Há razão em discordar do poder mor que conduz uma nação? Aquele que dita as regras de pacificação social e vivência, em sua maioria, chamado de governo? (Em se tratando de ditadura)
Decerto, aqueles que gozaram e gozam de poder, foram táticos, não se mostraram, mas se revelaram. E diante de seus limites foram protagonistas da colocação da mordaça em tantos, muitos destes, ainda, sobrevivem para contar essa história.
A ditadura escreveu livros com pena de sangue, que mancharam a vida de muitos personagens, principais e coadjuvantes. Que fizeram memória, que rasgaram sonhos, que morreram, que se sacrificaram, que se foram...
Assim, melhor fazer destes livros, fonte de memória e da verdade, posto à cabeceira, para não correr o risco de esquecer o grito contra a ditadura, que embora, na atualidade, não assassine por emboscadas, mas, de fato, mata gradativamente (com requinte de crueldade) a esperança de um povo, sem a qual, não há nação que perdure. Ditadura nunca mais!!
Sacrificaram o cordeiro! Era preciso. Afinal, só se reconhece a ditadura por causa do sangue por ela derramado.
A censura tornou-se pequena demais diante dos seus reflexos, ou seja, diante da tortura, a censura toma corpo leve, fácil de carregar, embora sua fragilidade seja tal qual uma casca de ovo.
Qual seria o seu fim se sujeito fosse àquela época? O silêncio dos inocentes ou o grito oculto na alma?
-Valha-me Deus! Qual seria o meu papel neste contexto? Pisando em ovos...
Para àqueles que se alimentam de ideologias (diga-se de passagem, as ideologias que ainda não foram assassinadas por alguns partidos políticos), viver numa época como aquela seria um prêmio.
Imagine você sendo um mártir na concretização do sonho: Liberdade de Expressão (prevista na Constituição da Répública Federativa de 1988). Delírios!(É ironia)
Mas será que a ditadura acabou?
De fato, as armas só foram substituídas, não há chumbo, mas há ferro, em brasa, e que deixa marcas.
Mas, cada gota de sangue derramado para alcançar o grito que estava preso, encarcerado, enjaulado, não nos traiu. Há gozo, mesmo que não seja pleno, do dizer que reside na diversidade dos seres, mesmo que estes, criem suas próprias censuras, alimentadas pela ilusão da boa vontade (lê-se aqui assistencialismo prisioneiro).
Há razão em discordar do poder mor que conduz uma nação? Aquele que dita as regras de pacificação social e vivência, em sua maioria, chamado de governo? (Em se tratando de ditadura)
Decerto, aqueles que gozaram e gozam de poder, foram táticos, não se mostraram, mas se revelaram. E diante de seus limites foram protagonistas da colocação da mordaça em tantos, muitos destes, ainda, sobrevivem para contar essa história.
A ditadura escreveu livros com pena de sangue, que mancharam a vida de muitos personagens, principais e coadjuvantes. Que fizeram memória, que rasgaram sonhos, que morreram, que se sacrificaram, que se foram...
Assim, melhor fazer destes livros, fonte de memória e da verdade, posto à cabeceira, para não correr o risco de esquecer o grito contra a ditadura, que embora, na atualidade, não assassine por emboscadas, mas, de fato, mata gradativamente (com requinte de crueldade) a esperança de um povo, sem a qual, não há nação que perdure. Ditadura nunca mais!!