Fiz do encontro uma prece
Era um sorriso farto que trazia no rosto. Uma pele aveludada e corada, apesar de já esboçar na face algumas linhas do tempo. Na cabeça um lindo lenço verde, bem amarrado, trançado, parecia que era uma obra de arte, e era.
Seu nome, talvez nunca saberei. Seu endereço foi dito como se eu a conhecesse há anos: é bem ali na Travessa... (Mas que travessa? Quem atravessa?)
Recebi hoje um presente. Conheci alguém, que no silêncio de sua identidade, professa uma fé inabalável e, portanto, acabei por ficar tão comovida com a sua história que não poderia deixar expressar este sentimento de gratidão.
Quando alguém experimenta a dor de viver uma doença tida como incurável ( do ponto de vista científico) a fé é o seu único sustento. E é disso que ela vive.
“Não nos habituemos à fervura, porque passa. Mas sejamos discípulos de Deus pela fé. Aquela linha tênue que separa a oração da graça!” e foi isso que ela disse hoje, na expectativa da quarta sessão de quimioterapia para um tumor que insiste em não se revelar materialmente deixando toda a equipe médica sem explicação.
Mas como ela bem disse e crê, “Deus se revela no Seu tempo e não no nosso.” Ela sabia esperar...
E eu? Ah, eu... Fiz do encontro uma prece e a divido:
“Fala Senhor, ao coração desta mulher.
Diga a ela que neste seu coração cabe um mundo.
Dê a ela a esperança e restaure suas forças, tão necessárias para continuar lutando.
Não permita que ela se perca no caminho.
Ela é voluntária no projeto de fé cristã que planta amor no mundo nas pessoas (eu me contagiei).
Dê a ela um colo.
A segure fortemente num abraço.
A carregue quando a fraqueza a envolver como um embrulho.
E continue pintando nela aquele sorriso iluminado, com teus divinos pincéis, afinal sua maior obra é esta, é ela.
Cura! Cuida! Ama!”
E levantando a mão pro céu, agradeci! Tem testemunhos de fé que suturam a alma. Nem é sobre religião, pouco importa o dogma defendido, vale mais o amor, que é uma espécie de carta de alforria. É libertador!
Era um sorriso farto que trazia no rosto. Uma pele aveludada e corada, apesar de já esboçar na face algumas linhas do tempo. Na cabeça um lindo lenço verde, bem amarrado, trançado, parecia que era uma obra de arte, e era.
Seu nome, talvez nunca saberei. Seu endereço foi dito como se eu a conhecesse há anos: é bem ali na Travessa... (Mas que travessa? Quem atravessa?)
Recebi hoje um presente. Conheci alguém, que no silêncio de sua identidade, professa uma fé inabalável e, portanto, acabei por ficar tão comovida com a sua história que não poderia deixar expressar este sentimento de gratidão.
Quando alguém experimenta a dor de viver uma doença tida como incurável ( do ponto de vista científico) a fé é o seu único sustento. E é disso que ela vive.
“Não nos habituemos à fervura, porque passa. Mas sejamos discípulos de Deus pela fé. Aquela linha tênue que separa a oração da graça!” e foi isso que ela disse hoje, na expectativa da quarta sessão de quimioterapia para um tumor que insiste em não se revelar materialmente deixando toda a equipe médica sem explicação.
Mas como ela bem disse e crê, “Deus se revela no Seu tempo e não no nosso.” Ela sabia esperar...
E eu? Ah, eu... Fiz do encontro uma prece e a divido:
“Fala Senhor, ao coração desta mulher.
Diga a ela que neste seu coração cabe um mundo.
Dê a ela a esperança e restaure suas forças, tão necessárias para continuar lutando.
Não permita que ela se perca no caminho.
Ela é voluntária no projeto de fé cristã que planta amor no mundo nas pessoas (eu me contagiei).
Dê a ela um colo.
A segure fortemente num abraço.
A carregue quando a fraqueza a envolver como um embrulho.
E continue pintando nela aquele sorriso iluminado, com teus divinos pincéis, afinal sua maior obra é esta, é ela.
Cura! Cuida! Ama!”
E levantando a mão pro céu, agradeci! Tem testemunhos de fé que suturam a alma. Nem é sobre religião, pouco importa o dogma defendido, vale mais o amor, que é uma espécie de carta de alforria. É libertador!