Receita para relacionamento com humanos
Já pensou quantas vezes tentou insistentemente entender o que se passava na cabeça daqueles que o cercavam em momentos diversos da vida? Duvido que não!
Baseado em fatos reais (lê-se ocorrências pessoais) afirmo que como viciada nestas ações (assim como o fumante ao cigarro) advirto, com o poder que o Ministério da Saúde tem, mas sem a técnica, já que me falta diploma: Tentar entender as pessoas causa um transtorno bipolar do caso reto. Bem, mas o que isso quer dizer?
De acordo com os especialistas, transtorno bipolar é uma perturbação afetiva cuja característica principal é a variação extrema de humor. E quanto ao reto, a gramática nos ajuda na definição, nominativo: eu, tu, ele... “Somos nós aí gente (bem mineiro)!”
E percorrendo as regiões mais distintas da mente humana onde habitam os famosos Yin e Yang, nos corredores encontro, de passagem, as minhas dúvidas, procurando um equilíbrio entre os distintos.
Não é assim que você sente quando tenta entender as pessoas? É bem provável que seja passageiro, nada de um quadro crônico, mas se virar mania... Sugiro: Procure um especialista.
Fiz a minha parte: Resolvi dar um tempo para os meus neurônios formularem alguma coisa convincente em relação ao tema. Embora soubesse que seria impossível. Mesmo porque, não entendo nem mesmo o “meu eu” quando sou o agente ativo, quando sou passivo, quando silencio e quando falo. Tamanha complexidade disto tudo que comparei aos escritos de Martin Heidegger, uma tonelada de cifras incompreensíveis (perdoem-me os adoradores) das quais ele mesmo desistiu quando da decisão da não publicação de um segundo volume de sua maior obra: O Ser e o Tempo. Foi uma escolha sensata deixar de lado àquelas ideias. Bem que eu deveria fazer isto também em relação ao meu desejo fortuito de explicar o que acontece dentro de cada um. Tudo bem que as pessoas estejam e sejam realmente preocupadas consigo mesmas. Em alguns casos, é sadio, mas em outros, uma anomalia. Mas para conviver com estes que povoam o planeta tanto quanto eu, adotei umas regrinhas básicas que me auxiliam no entendimento.
1) Nunca crie expectativas em relação a ninguém. Cada um é o que é. Por conta própria. E nada de espelhos reflexivos, que criam expectativas a partir de você. Lembre-se: Você é você. Limite-se a criar possibilidades. Caso efetive, será perfeito, caso não, tentei, mas não teve jeito;
2) Seja solidário. E assuma a sua própria solidão. Mesmo que esta seja uma solidão de sonhos, de desejos, de ambições. E permita que as pessoas tenham o seu tempo. Que na maioria das vezes pode estar em desacordo com o seu fuso horário;
3) Não existe receita pronta, como as de bolo confeccionadas pela sua vó. Seguindo rigorosamente os passos e ao final colocando tudo na assadeira, sai um bolo delicioso. Tudo bem que em alguns casos, vale uns ingredientes medidos, mas depende muito mais de você, do que do outro, levar na assadeira ou colocar na geladeira, pode ser um toque de mestre. Tem bolos que ficam muito mais gostosos, macios, leves, se forem levados à geladeira;
4) Nem todas as pessoas do mundo são maldosas, mas sim desatentas. Quantos e quantas cometem erros simplesmente por não terem prestado atenção às coisas em volta. Muito melhor do que falar é observar. Você conhece muito mais alguém cujos atos observa, do que alguém com quem fala periodicamente;
5) Nada de sair por aí disseminando que as pessoas são egoístas. Encare. Sabia que os outros estão dizendo a mesma coisa em relação a você. Tudo bem que o consumismo exacerbado nos fez mais... Mais... Preocupados com o nosso umbigo. Mas vale a pena descobrir como o umbigo do outro caiu e foi curado (no interior estas expressões são comuns);
6) Com relação à memória saiba: Não cobre do outro algo que não pode dar. Datas de aniversário você esquece? Porque todos precisam lembrar o seu? Ação e reação. A física explica. Perdoe a memória. Ela falha desde o nome até a senha da conta bancária.
Vai dizer que estou escrevendo livros de autoajuda? Claro que não! Mas conselho não faz mal a ninguém. Se vai ou não seguir as dicas depende bem mais de você do que de mim. Mas que foi a curiosidade de uma receita de pessoas que fez com que lesse este texto até aqui, isto foi. E para minha tristeza e da maioria de vocês, não tem receita. E se tivesse mandaria publicar nos jornais de circulação nacional (mas poucas são as pessoas que leem). Pediria para veicular nos programas de rádio de FM e AM (mas muitos não teriam paciência para ouvir a notícia até o fim). Faria um jornaleco e entregaria de mão em mão pelas ruas das cidades (a grande maioria jogaria pelas ruas sem ao menos ler). Tudo bem! Não desisto. Quem sabe não viro compositora e canto esta receita ... “Quem canta os males espanta!”
Já pensou quantas vezes tentou insistentemente entender o que se passava na cabeça daqueles que o cercavam em momentos diversos da vida? Duvido que não!
Baseado em fatos reais (lê-se ocorrências pessoais) afirmo que como viciada nestas ações (assim como o fumante ao cigarro) advirto, com o poder que o Ministério da Saúde tem, mas sem a técnica, já que me falta diploma: Tentar entender as pessoas causa um transtorno bipolar do caso reto. Bem, mas o que isso quer dizer?
De acordo com os especialistas, transtorno bipolar é uma perturbação afetiva cuja característica principal é a variação extrema de humor. E quanto ao reto, a gramática nos ajuda na definição, nominativo: eu, tu, ele... “Somos nós aí gente (bem mineiro)!”
E percorrendo as regiões mais distintas da mente humana onde habitam os famosos Yin e Yang, nos corredores encontro, de passagem, as minhas dúvidas, procurando um equilíbrio entre os distintos.
Não é assim que você sente quando tenta entender as pessoas? É bem provável que seja passageiro, nada de um quadro crônico, mas se virar mania... Sugiro: Procure um especialista.
Fiz a minha parte: Resolvi dar um tempo para os meus neurônios formularem alguma coisa convincente em relação ao tema. Embora soubesse que seria impossível. Mesmo porque, não entendo nem mesmo o “meu eu” quando sou o agente ativo, quando sou passivo, quando silencio e quando falo. Tamanha complexidade disto tudo que comparei aos escritos de Martin Heidegger, uma tonelada de cifras incompreensíveis (perdoem-me os adoradores) das quais ele mesmo desistiu quando da decisão da não publicação de um segundo volume de sua maior obra: O Ser e o Tempo. Foi uma escolha sensata deixar de lado àquelas ideias. Bem que eu deveria fazer isto também em relação ao meu desejo fortuito de explicar o que acontece dentro de cada um. Tudo bem que as pessoas estejam e sejam realmente preocupadas consigo mesmas. Em alguns casos, é sadio, mas em outros, uma anomalia. Mas para conviver com estes que povoam o planeta tanto quanto eu, adotei umas regrinhas básicas que me auxiliam no entendimento.
1) Nunca crie expectativas em relação a ninguém. Cada um é o que é. Por conta própria. E nada de espelhos reflexivos, que criam expectativas a partir de você. Lembre-se: Você é você. Limite-se a criar possibilidades. Caso efetive, será perfeito, caso não, tentei, mas não teve jeito;
2) Seja solidário. E assuma a sua própria solidão. Mesmo que esta seja uma solidão de sonhos, de desejos, de ambições. E permita que as pessoas tenham o seu tempo. Que na maioria das vezes pode estar em desacordo com o seu fuso horário;
3) Não existe receita pronta, como as de bolo confeccionadas pela sua vó. Seguindo rigorosamente os passos e ao final colocando tudo na assadeira, sai um bolo delicioso. Tudo bem que em alguns casos, vale uns ingredientes medidos, mas depende muito mais de você, do que do outro, levar na assadeira ou colocar na geladeira, pode ser um toque de mestre. Tem bolos que ficam muito mais gostosos, macios, leves, se forem levados à geladeira;
4) Nem todas as pessoas do mundo são maldosas, mas sim desatentas. Quantos e quantas cometem erros simplesmente por não terem prestado atenção às coisas em volta. Muito melhor do que falar é observar. Você conhece muito mais alguém cujos atos observa, do que alguém com quem fala periodicamente;
5) Nada de sair por aí disseminando que as pessoas são egoístas. Encare. Sabia que os outros estão dizendo a mesma coisa em relação a você. Tudo bem que o consumismo exacerbado nos fez mais... Mais... Preocupados com o nosso umbigo. Mas vale a pena descobrir como o umbigo do outro caiu e foi curado (no interior estas expressões são comuns);
6) Com relação à memória saiba: Não cobre do outro algo que não pode dar. Datas de aniversário você esquece? Porque todos precisam lembrar o seu? Ação e reação. A física explica. Perdoe a memória. Ela falha desde o nome até a senha da conta bancária.
Vai dizer que estou escrevendo livros de autoajuda? Claro que não! Mas conselho não faz mal a ninguém. Se vai ou não seguir as dicas depende bem mais de você do que de mim. Mas que foi a curiosidade de uma receita de pessoas que fez com que lesse este texto até aqui, isto foi. E para minha tristeza e da maioria de vocês, não tem receita. E se tivesse mandaria publicar nos jornais de circulação nacional (mas poucas são as pessoas que leem). Pediria para veicular nos programas de rádio de FM e AM (mas muitos não teriam paciência para ouvir a notícia até o fim). Faria um jornaleco e entregaria de mão em mão pelas ruas das cidades (a grande maioria jogaria pelas ruas sem ao menos ler). Tudo bem! Não desisto. Quem sabe não viro compositora e canto esta receita ... “Quem canta os males espanta!”