REVOLUÇÃO FARROUPILHA E O AMOR
Evaldo da Veiga
Vale comemorar, é um autêntico motivo de orgulho.
Nutro carinho especial pelo povo Gaúcho, e a Revolução
é um dos motivos. Mas não posso esconder, sob pena de ser injusto,
que as mulheres Gaúchas também contribuíram
para o desenvolvimento dessa estima.
Não é somente uma questão de ser mulher, amor, fazer amor.
Tanto não é que admiro o homem Gaúcho, e muito, tanto os guerreiros por causa justa, como os amantes da paz.
Nos inícios dos anos sessenta, freqüentei as Boites da Rua da Praia,
em Porto alegre: música ao vivo, garçons em traje a rigor,
comida deliciosa, e a mulheres, sempre a mulher...
Ali, por circunstâncias, as mulheres não eram recatadas,
porém lindas em alma e corpo. Assim como lindas as Gaúchas recatadas.
Época efervescente do Rock, que eu dançava bem,
além de dançar qualquer ritmo,“dançava conforme a música”.
O homem Gaúcho, naquela época, era um tanto machão,
e não ousava uma reboladinha na música.. Eu como sempre fui solto, dançava num movimento máximo que o Rock exigia. E as mulheres?
Adoravam! Mulher naquele ambiente gosta de homem que dança descontraído.
Eu sempre quis a mulher bem pertinho, pertinho ao ponto de se ouvir a respiração e sentir o arrepio manifestado nos pelinhos e na epiderme.
Havia vários quartos próximos ao salão...
Era o caminho que a excitação apontava.
Na época, segundo os depoimentos de algumas mulheres,
o homem Gaúcho era muito sério, sobremaneira decente,
só “fazia papai e mamãe”.
Eu sempre respirei melhor no carinho total, bem puro e sacana,
no vale tudo homem/mulher.
Sempre gostei de tudo que a mulher queria em nós dois,
era bom, doar-me de pleno.
E o que ela gosta hum... ta é bom.
Naquelas bandas tive um amor meigo de alma Santa,
mas mulher, muito mulher.
Ela morava em Canoas, cidade fronteiriça a Porto Alegre..
Tinha sido rainha do carnaval, sendo moça de família,
na pura pureza, que tive a honra de conviver,
e sentir a pureza pura transformada em tesão.
A mulher sempre está um passo a frente,
em seu tempo e espaço; e eu, confesso, que tudo que aprendi de puro,
santo e delicioso, aprendi com as mulheres,
fazendo o que elas gostam rss
Desde menino por morar aqui, aprendi com as mulheres
de Niterói e do Rio de Janeiro; e, aos dezoito anos,
fui fazer o meu primeiro intercâmbio cultural em Porto Alegre.
Vivam as mulheres Gaúchas: lindas, gostando da verdadeira vida.
Do meu amor da cidade de Canoas, ainda lembro bem,
consegui mais três viagens grátis pela FAB, em seus aviões C 47,
puro barulho, voando sem quase sair do lugar,
Depois cartas, muitas cartas conduzidas por um
Correio vacilante que atrasava ou extraviava cartas.
Se houvesse internet, com o Webcan,
daríamos beijos na tela e fazíamos um amor virtual
que ninguém é de ferro.
Amo o povo Gaúcho e depois falarei da Revolução Farroupilha,
ou Guerra dos Farrapos, qualquer título enaltece esse lindo povo.
Beijos,
Evaldo.
Imagem: Tela do WASTH ROGRIGUES - A Batalha dos Farrapos
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Evaldo da Veiga
Vale comemorar, é um autêntico motivo de orgulho.
Nutro carinho especial pelo povo Gaúcho, e a Revolução
é um dos motivos. Mas não posso esconder, sob pena de ser injusto,
que as mulheres Gaúchas também contribuíram
para o desenvolvimento dessa estima.
Não é somente uma questão de ser mulher, amor, fazer amor.
Tanto não é que admiro o homem Gaúcho, e muito, tanto os guerreiros por causa justa, como os amantes da paz.
Nos inícios dos anos sessenta, freqüentei as Boites da Rua da Praia,
em Porto alegre: música ao vivo, garçons em traje a rigor,
comida deliciosa, e a mulheres, sempre a mulher...
Ali, por circunstâncias, as mulheres não eram recatadas,
porém lindas em alma e corpo. Assim como lindas as Gaúchas recatadas.
Época efervescente do Rock, que eu dançava bem,
além de dançar qualquer ritmo,“dançava conforme a música”.
O homem Gaúcho, naquela época, era um tanto machão,
e não ousava uma reboladinha na música.. Eu como sempre fui solto, dançava num movimento máximo que o Rock exigia. E as mulheres?
Adoravam! Mulher naquele ambiente gosta de homem que dança descontraído.
Eu sempre quis a mulher bem pertinho, pertinho ao ponto de se ouvir a respiração e sentir o arrepio manifestado nos pelinhos e na epiderme.
Havia vários quartos próximos ao salão...
Era o caminho que a excitação apontava.
Na época, segundo os depoimentos de algumas mulheres,
o homem Gaúcho era muito sério, sobremaneira decente,
só “fazia papai e mamãe”.
Eu sempre respirei melhor no carinho total, bem puro e sacana,
no vale tudo homem/mulher.
Sempre gostei de tudo que a mulher queria em nós dois,
era bom, doar-me de pleno.
E o que ela gosta hum... ta é bom.
Naquelas bandas tive um amor meigo de alma Santa,
mas mulher, muito mulher.
Ela morava em Canoas, cidade fronteiriça a Porto Alegre..
Tinha sido rainha do carnaval, sendo moça de família,
na pura pureza, que tive a honra de conviver,
e sentir a pureza pura transformada em tesão.
A mulher sempre está um passo a frente,
em seu tempo e espaço; e eu, confesso, que tudo que aprendi de puro,
santo e delicioso, aprendi com as mulheres,
fazendo o que elas gostam rss
Desde menino por morar aqui, aprendi com as mulheres
de Niterói e do Rio de Janeiro; e, aos dezoito anos,
fui fazer o meu primeiro intercâmbio cultural em Porto Alegre.
Vivam as mulheres Gaúchas: lindas, gostando da verdadeira vida.
Do meu amor da cidade de Canoas, ainda lembro bem,
consegui mais três viagens grátis pela FAB, em seus aviões C 47,
puro barulho, voando sem quase sair do lugar,
Depois cartas, muitas cartas conduzidas por um
Correio vacilante que atrasava ou extraviava cartas.
Se houvesse internet, com o Webcan,
daríamos beijos na tela e fazíamos um amor virtual
que ninguém é de ferro.
Amo o povo Gaúcho e depois falarei da Revolução Farroupilha,
ou Guerra dos Farrapos, qualquer título enaltece esse lindo povo.
Beijos,
Evaldo.
Imagem: Tela do WASTH ROGRIGUES - A Batalha dos Farrapos
evaldodaveiga@yahoo.com.br