VICIOS
VÍCIOS
Nos tornamos viciado no pouco, é mais fácil não precisa de instruções, ou nem de habilidade depois, faz dele sua parte, como uma extensão natural do corpo, devemos ter um vício, pelo menos um; Como um desencanto, um lugar confiável para se expandir. A aqueles que ventilam seus vícios também seria bom ter algum privado, não confessado, que atrapalhe o observador ou o leve a pensar sobre nossas escolhas. Tudo o que um vício relata é deixado para benefício pessoal. Eles têm uma má reputação, são acusados de males que nem sempre os são. A vezes até é bom deixar virar formalidade, já que não é fácil de fugir. Contradições são dadas aos vícios: às vezes consideramos que eles nos prejudicam ou que nos impedem de levar uma existência harmoniosa e ordeira. Tornando nossa vida uma bagunça. Esse é um dos meus vícios. Os outros não interferem nisso: eles insistem para ele não se decompor, eles o alegram. Quando se perde a ordem que eles acontecem dado a frequência, chegam e fixam um padrão um refúgio que as vezes nos encorajam. Para aquelas escolhas, decididas e aceitas, não as que vêm de fora. Como uma anomalia procurada. Como se estivéssemos procurando por uma imperfeição. por alguns acabamos tendo afeição, amizade ou o amor que os vícios nos dão. Há beleza nessa ocupação incomum. Ame seus vícios. Um vício público, sim talvez, ou o privado, o mais estritamente pessoal, não precisa ser registrado. Alguns tão igual a muitos que nos completam e dão prazer de os tê-los.
(Orides Siqueira)