Controvérsias
No vasto horizonte da América o grito de uma nação marcada pelo transeunte. A miscigenação, a escravidão, a colonização, a migração formularam um contexto pluriétnico.
Em poemas, versos a descrição de um Brasil de dentro para fora, uma versão sem estereótipos, uma narrativa que bulira o etnocentrismo e exila a bestialização.
Aqui não é terra de europeus, as armas nos obrigaram a vivenciar um momento de aculturação que sobreviveu à força nacional brasileira.
Somos filhos de Arabutã, descendentes de índios, nossa mãe é a natureza, a nossa essência brilha diante do sol do novo mundo.
As revoluções condensam a nossa história, quantos homens exilados pela ditadura, múltiplos segredos abafados pela Revolução de 30, a morte de inúmeros pensadores pela negligencia sociocultural.
A miséria, a pobreza, o analfabetismo são características que fortemente descrevem a nação Brasil. Pagamos bilhões em impostos e tudo é sucumbido pela corrupção. Cadê a senhora Ordem, onde está o senhor Progresso?
Até quando viveremos o mito do país tropical, aprisionando-nos em modelos importados e comercializados de um Brasil dito de todos os brasileiros?