"Saudade da Vida"

Um dos temas mas enfocados pelos que escrevem é que a vida é finita, ou seja, que todos vamos morrer. Que a morte é irreversivel. Simples assim. E priu.

Detesto o tema, mas não há como fugr dele. Vira e mexe e pensamos na morte. A vida, penso, é uma espécie de pozinho que vai se esvaziando pelo grglo da ampulheta do tempo, um dia, poke!, chega ao fim e pimba na gorduchinha. Não dá para enganar a morte. A finitude é um fato.

Mas se não podemos evitar ese, digamos, desenlace inevitável, então que vivamos intensamente, sem ficar encucando com o final. Devemos, como se diz no sertão, raspar o cororó da panela da vida. Viver sem ter vergonha de ser feliz. Avida, menos finita, é bela. Belíssima. Vou ais longe, talvez a finitude seja o arremate da sua beleza. Digo isso porque no item finitude somos igualitários. Todos mesmo, ningupem fica para semente. Todos estão nivelados pela morte. De que adianta prepotência, aarrogância, vaidade e a busca incessante por dinheiro? Caixão não tem bolso. Tem mais , a prepotência, a arrogância, a vaidade e riqueza desmedida sujam as biografias.

Adoro uma afirmação de Kzatzakis, o autor de Zorba, o Grego, e da Última tentação de Cristo:

"Agir como se a morte não existisse, ou agir pensando na morte a cada instante é, talvez, a mesma coisa". Bingo.

No mais a vida é bela, apenas para ilstrar o que estou dizendo vou um fato. Minha avó materna qundo estava nos seus últimos momentos, mas ainda falando bem baixinho, começou a derramar lágrimas dos olhos, chorando. Um irmão meu chegou perto de seu puvido e prguntou se ela estava sentindo dor. Ela ainda fez sina de riso e disse susurrando: - Tô não, menno, eu tô é com saudade da vida". Nunca nenhumde nos esqueceu isso. Inté.