Manchetes, furos jornalísticos e sua exploração na hora da desgraça humana.
Com a tragédia aqui em minha cidade de Suzano, pude observar, como exploram também a dor alheia.
Tudo bem, dar a notícia, mas o que presenciamos, foi muitos helicópteros rodando o dia todo, de várias emissoras de TV, jornais, enfim de mídias.
No ZAP foi aquele disparo de vídeos sobre as mortes, de como foram executadas, pessoas correndo, gritos, choros, desespero. Vídeos que penso, muitos das câmeras, pois não havia a mínima condição de alguém gravar com celular, a não ser que havia alguém do grupo de assassinos ali gravando, o que não é de duvidar de mais nada.
Uma cena que me chamou a atenção, foi aquela que o primeiro assassino entra e atira na vice diretora, Já que a outra estava de licença, e o tiro na coordenadora. Ele atirou e foi para o pátio procurar mais alvos, e o outro entrou e viu elas agonizando no chão e meteu a machadinha na cabeça delas, para que morressem mais depressa.
Algumas emissoras ficaram o dia todo só falando no assunto, bombardeando nossas casas com tantos sofrimentos, o barulho, as pessoas todas assustadas, intenso pavor, até medo de haver mais terroristas que pudessem se esconder em nossas residências, já que moramos tão próximos. Mas em volta da escola, principalmente no portão estava cheio de jornalistas. Muitas vezes atrapalhando até as pessoas desesperadas por notícias dos filhos. Muitos em choques não sabiam nem como dar entrevistas, estavam tremendo, em choque ainda.
Então eu creio que há também, muita exploração, dos sentimentos das pessoas, pois nem todos estão preparados para falar. Nem todos conseguem ou querem falar de seus sentimentos, é preciso de tempo até para conseguir falar das dores, algumas querem desabafar a revolta, outras ficam em choque. E outra coisa que a gente percebe é que há muitos oportunistas querendo tirar proveito do massacre, até mesmo políticos, querendo aparecer mais que o contexto todo. Querem exclusividade, e pessoas sofrendo...
E me deparo falando, na imprensa "marrom", não no jornalismo bom e invesgativo.
QUE DEUS VENHA ABENÇOAR E CUIDAR DE TODOS EM SEUS SOFRIMENTOS E DORES.
Com a tragédia aqui em minha cidade de Suzano, pude observar, como exploram também a dor alheia.
Tudo bem, dar a notícia, mas o que presenciamos, foi muitos helicópteros rodando o dia todo, de várias emissoras de TV, jornais, enfim de mídias.
No ZAP foi aquele disparo de vídeos sobre as mortes, de como foram executadas, pessoas correndo, gritos, choros, desespero. Vídeos que penso, muitos das câmeras, pois não havia a mínima condição de alguém gravar com celular, a não ser que havia alguém do grupo de assassinos ali gravando, o que não é de duvidar de mais nada.
Uma cena que me chamou a atenção, foi aquela que o primeiro assassino entra e atira na vice diretora, Já que a outra estava de licença, e o tiro na coordenadora. Ele atirou e foi para o pátio procurar mais alvos, e o outro entrou e viu elas agonizando no chão e meteu a machadinha na cabeça delas, para que morressem mais depressa.
Algumas emissoras ficaram o dia todo só falando no assunto, bombardeando nossas casas com tantos sofrimentos, o barulho, as pessoas todas assustadas, intenso pavor, até medo de haver mais terroristas que pudessem se esconder em nossas residências, já que moramos tão próximos. Mas em volta da escola, principalmente no portão estava cheio de jornalistas. Muitas vezes atrapalhando até as pessoas desesperadas por notícias dos filhos. Muitos em choques não sabiam nem como dar entrevistas, estavam tremendo, em choque ainda.
Então eu creio que há também, muita exploração, dos sentimentos das pessoas, pois nem todos estão preparados para falar. Nem todos conseguem ou querem falar de seus sentimentos, é preciso de tempo até para conseguir falar das dores, algumas querem desabafar a revolta, outras ficam em choque. E outra coisa que a gente percebe é que há muitos oportunistas querendo tirar proveito do massacre, até mesmo políticos, querendo aparecer mais que o contexto todo. Querem exclusividade, e pessoas sofrendo...
E me deparo falando, na imprensa "marrom", não no jornalismo bom e invesgativo.
QUE DEUS VENHA ABENÇOAR E CUIDAR DE TODOS EM SEUS SOFRIMENTOS E DORES.