Mãos ao alto

Não me parece que entre as responsabilidades de uma Diretora de Escola esteja a obrigação de defender o corpo discente e docente de sua unidade. A segurança da população deveria ser obrigação governamental.

Ainda que eu esteja errado, uma Diretora, um Padre, um Empresário estariam preparados para ter e usar uma arma, como medida de contenção à violência?

Uma Diretora, como funcionária pública que é, no caso em concreto que estou analisando, receberia orientação e treinos devidos para usar uma arma de fogo? A quem caberia fazer dessa funcionária uma guardiã da paz?

A troca de tiros, dentro de uma unidade escolar, igreja, ou empresa, colocaria quantos inocentes em risco de morte?

Em caso de vitória do novo paladino, qual seria sua pena por ter matado os assaltantes? Seria um julgamento imediato, sem prejuízo do seu cargo público?

Eu, particularmente, nunca matei ninguém, mas tudo isso suscita um questionamento: matar alguém não pode trazer desdobramentos psicológicos, e de ordem moral? O novo assassino seria reconhecido como um herói nacional?

A Igreja ficaria isenta de qualquer ataque criminoso? E os assassinatos que ocorreram na Catedral em Campinas-SP?

-Padre, tome seu cajado e mate dois coelhos com uma só cajadada...

-Diretora, atire acima da cabeça de todos os alunos da escola, e procure ter sempre professores baixinhos...

Para os pais que sofrem atentados praticados pelos próprios filhos a responsabilidade é sempre menor, afinal estarão atirando dentro de sua própria casa...nefasto.

Mas vamos às armas... como já disse um técnico de futebol: -A melhor defesa é o ataque

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 14/03/2019
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