Croniquinha (haja poesia na tua pena)
às vezes acho que a vida é uma coisa sem dono. um terreno vadio, digo, vazio, digo, baldio. por onde passam todos os sonhos, as sanhas, os sinos da morte, os sonos, toda a sorte de passageiros do mundo.
o mundo é um lugar sem dono. um palco para toda obra. uma sobra das sombras do mundo.