Agora, só na memória.

Chegamos com a tarde caindo. Era a última chance de ver aquele lugar. Era uma fazenda linda, com um curral e uma entrada grandes e nas laterais vários flamboyants que chegavam a pegar a mão um do outro com seus enormes galhos. Senhor Joaquim Manezim, o dono, nos recebeu com fisionomia abatida. -Aooo Zé do Nico! Vai logo buscar seus cabos de enxada antes que a noite caia e antes que água atravesse o aterro. Lá fomos nós apreciando aquela paisagem por saber que nunca mais iríamos vê-la daquela forma. Era a água da barragem tomando conta de tudo.