Haja fôlego pra falar dela, perdi!
Ela era tão intensa que sua energia não se restringia às fontes (negativa é positiva).
A sua idade mínima não anulava os sentimentos que dela brotavam.
Ela chorava com uma carga tão elétrica que deixava em choque aqueles que a rodeavam.
Era uma menina, um idoso, um cachorro, ela apenas amava com toda a sua força.
A ausência de um, mesmo passageira, a levava para um buraco negro (uma espécie de fuga da realidade).
Da janela, onde avistava a cidade inteira sobre o andar, ela soprava esperança em forma de ar e desenhava os rostos e as caras que queria homenagear, um carinho e uma imagem que vista de baixo trazia tristeza: eram lágrimas infantis atrás de uma janela de vidro, sob o céu, e de frente com a realidade do mundo.
Ela não queria divisões, sequer separação. Para ela, aqueles que amamos não podem soltar o novelo, e perder a linha.
Ela doía de ver, mas ao mesmo tempo dava orgulho por causa da nobreza que trajava os seus sentidos (da sua boca partia): “Você tem cheiro de amor... O seu beijo dá um arrepio bom... A sua comida é a mais gostosa de todas deste universo... A sua mão parece uma luva de algodão... Quando você conta uma história a sua voz é a televisão da vida!”
Tudo isso junto e misturado, numa pequena partícula devser humano em construção.
Ela é tanto que o próprio tanto dá rasteira na definição.
Ela é choro, é riso, é graça, é espanto.
É surpresa boa, um conto, um canto, um pranto.
Ela é a metamorfose perambulando num cenário cheio de senãos e um labirinto carregado de afeto, empatia e compaixão.
Às vezes queima, natural. Mas a maioria do tempo ilumina, afinal ela é Sol e brilha.
Mas dá um trabalho danado esconder- se da sua luz.
Ela é um cartão postal, um símbolo de Páscoa, é um bálsamo, uma calmaria.
Um intenso ser e o ter já se despede.
Ela é o acorde da canção mais linda e um recorte do jornal...
Haja fôlego pra ela! Eu perdi!
(Para pequena (grande) Sofia)
Ela era tão intensa que sua energia não se restringia às fontes (negativa é positiva).
A sua idade mínima não anulava os sentimentos que dela brotavam.
Ela chorava com uma carga tão elétrica que deixava em choque aqueles que a rodeavam.
Era uma menina, um idoso, um cachorro, ela apenas amava com toda a sua força.
A ausência de um, mesmo passageira, a levava para um buraco negro (uma espécie de fuga da realidade).
Da janela, onde avistava a cidade inteira sobre o andar, ela soprava esperança em forma de ar e desenhava os rostos e as caras que queria homenagear, um carinho e uma imagem que vista de baixo trazia tristeza: eram lágrimas infantis atrás de uma janela de vidro, sob o céu, e de frente com a realidade do mundo.
Ela não queria divisões, sequer separação. Para ela, aqueles que amamos não podem soltar o novelo, e perder a linha.
Ela doía de ver, mas ao mesmo tempo dava orgulho por causa da nobreza que trajava os seus sentidos (da sua boca partia): “Você tem cheiro de amor... O seu beijo dá um arrepio bom... A sua comida é a mais gostosa de todas deste universo... A sua mão parece uma luva de algodão... Quando você conta uma história a sua voz é a televisão da vida!”
Tudo isso junto e misturado, numa pequena partícula devser humano em construção.
Ela é tanto que o próprio tanto dá rasteira na definição.
Ela é choro, é riso, é graça, é espanto.
É surpresa boa, um conto, um canto, um pranto.
Ela é a metamorfose perambulando num cenário cheio de senãos e um labirinto carregado de afeto, empatia e compaixão.
Às vezes queima, natural. Mas a maioria do tempo ilumina, afinal ela é Sol e brilha.
Mas dá um trabalho danado esconder- se da sua luz.
Ela é um cartão postal, um símbolo de Páscoa, é um bálsamo, uma calmaria.
Um intenso ser e o ter já se despede.
Ela é o acorde da canção mais linda e um recorte do jornal...
Haja fôlego pra ela! Eu perdi!
(Para pequena (grande) Sofia)