Vigiar e ... punir!

Vigiar e ... punir!

O engraçado é que os vigias da Língua apontam, consertam e perdem o concerto harmônico das variantes. Analisam o todo pelo fragmento e o erro passa a ser apontado como forma de vilipendiar a interação. Língua, apedeutas (se é para vigiar, coloquem vírgula nos vocativos), é organismo vivo e não se resume, apenas, à regras gramaticais.

Risos e mais risos... e risos... O discurso é ignorado, mas, é fácil entender. O néscio fica, somente, na decodificação e, para ele, basta pensar que pensa que compreende. A produção para esses indivíduos-decorebas serve para morfologia e análises sintáticas, nada além da matemática textual.

A violência por trás do preconceito social que legitima o linguístico mostra a ignorância daqueles que jamais entenderam o fenômeno chamado Língua. Querem, ainda, um coito com Camões, entretanto, o que existe é apenas um cumprimento de “selinho” . Pirou? Realmente, “as mina pira” em quem sabe que a diversidade é que leva à criatividade. Abaixo aos Puristas! Ah! Antes que eu me esqueça, não fuja das conjugações regularizando os verbos nem procure corruptela onde há criatividade linguística.

Vigiar, talvez, faça você expor o que tem de melhor – se é que tal defeito é virtude – que é seu preconceito elitizando e mantendo um discurso segregacionista. vossa mercê ou sossemecê, vosmecê , desculpe,você não está entendendo nada! E viva os falantes que mantém viva a Língua, todavia, vosmecê, vossuncê, vassuncê, mecê, vancê, vacê, você e ocê corrompe com sua regra decorada pífia e anacrônica o dinamismo que é a Língua.

Faça um favor! Vá beijar de língua que cê ganha mais!

Mário Paternostro