A relatividade do tempo
Você põe um alimento pra aquecer no micro-ondas por dois minuto – se ficar na frente esperando, esses dois minuto demoram a passar. Você consegue executar várias tarefas durante esse “pequeno” período de tempo. Tente, pra ver.
Porém, esses dois minuto transformados em atraso, podem causar um sufoco no seu dia-a-dia, tipo: perder uma condução ou um compromisso, quem sabe até um grande amor!.
Atenção, pode se perder a vida em um minuto (cruzcredo)!
Aumentando o tempo um pouquinho:
- dez minutos com a boca aberta no dentista é uma tortura, com aquela sensação de que se ai morrer afogado com a própria saliva, mesmo com aquele aparelho barulhento e incomodo próximo às glândulas salivares.
- quinze minutos a mais na sala de espera do médico, causa desconforto. Vai dizer que você não começa a olhar o relógio, a folhear mais rápido a revista ou fica dando um jeito de ser notado pela secretária, como quem diz “não vai esquecer de mim”?
Agora, pra mim, fazendo exercício numa esteira, qualquer tempo parece uma eternidade. Olho para o painel e o tempo não passa, as pernas doem, o suor escorre, a boca fica seca e dou graças quando termina.
Eis que hoje, no encontro de catequistas, me deparo com o padre falando sobre a relação do tempo com a nossa espiritualidade. O tempo se mostra:
- Lento, para quem espera
- Rápido, para quem tem medo
- Longo, para quem lamenta
- Curto, para quem festeja
- Eterno, para quem ama
Pronto, me achei no meu tempo na bendita esteira - lento e longo. É, o jeito vai ser mudar meu modo de usar meu tempo e, para que ele se torne curto, vou ter que festejar estar nesse aparelho que rola e me enrola.
Pois então, o tempo é muito relativo mesmo, basta não ter pressa pra entender, se achar e tentar ser feliz!