O repensar como forma de virar a página e não a folha
A filosofia e suas perguntas intrigantes rondam vertiginosamente o meu pensamento e contribuem para reflexões mais profundas sobre a realidade.
Vivemos numa época em que as pessoas, motivadas pelo senso de independência e autossuficiência, disseminam em seus ambientes, a ilusória noção de compromisso com o erro, como se a verdade revelada, por si só, apresentasse a fragilidade e a ruptura com a vaidade, logo se tornando humilhante.
O cenário, bem fácil de descrever, envolve a radicalização das ideias e a distorção de ideais. É como se o significado do repensar estivesse ancorado no porto solitário da expressão "virar a folha" e não virar a página. Ou seja, este que revela a experiência da abertura, da mudança, da recolocação e da ruptura com o erro, tivesse se apagado, sido extinto, em face daquele, que se estingue no verso e anteverso.
É muita complexidade reunida nesse bolo que, ao degustarmos, depois de pronto, sequer percebemos as dificuldades para que fosse feito.
Assim, continuamos a repetir frases prontas, a copiar definições bonitas e a rechear bolos encerados.
E em tempos de cirurgia de catarata, a esperança veste a sua roupa de festa e fica esperando o convite para cantar a felicidade, que é tão egoísta, a ponto de afastar o interesse da coletividade e criar o coreto da individualidade.
E já que não posso voltar atrás, sigo alienado, cego, com o rabo prensado, até alguém perceber, e depois, ninguém viu, ninguém ouviu e ninguém falou.
E o conto de fadas acabou! Eu já sabia... Mas e daí? Quem foi que plantou essa semente do compromisso com o erro?
A filosofia e suas perguntas intrigantes rondam vertiginosamente o meu pensamento e contribuem para reflexões mais profundas sobre a realidade.
Vivemos numa época em que as pessoas, motivadas pelo senso de independência e autossuficiência, disseminam em seus ambientes, a ilusória noção de compromisso com o erro, como se a verdade revelada, por si só, apresentasse a fragilidade e a ruptura com a vaidade, logo se tornando humilhante.
O cenário, bem fácil de descrever, envolve a radicalização das ideias e a distorção de ideais. É como se o significado do repensar estivesse ancorado no porto solitário da expressão "virar a folha" e não virar a página. Ou seja, este que revela a experiência da abertura, da mudança, da recolocação e da ruptura com o erro, tivesse se apagado, sido extinto, em face daquele, que se estingue no verso e anteverso.
É muita complexidade reunida nesse bolo que, ao degustarmos, depois de pronto, sequer percebemos as dificuldades para que fosse feito.
Assim, continuamos a repetir frases prontas, a copiar definições bonitas e a rechear bolos encerados.
E em tempos de cirurgia de catarata, a esperança veste a sua roupa de festa e fica esperando o convite para cantar a felicidade, que é tão egoísta, a ponto de afastar o interesse da coletividade e criar o coreto da individualidade.
E já que não posso voltar atrás, sigo alienado, cego, com o rabo prensado, até alguém perceber, e depois, ninguém viu, ninguém ouviu e ninguém falou.
E o conto de fadas acabou! Eu já sabia... Mas e daí? Quem foi que plantou essa semente do compromisso com o erro?