NINGUÉM É O QUE QUER SER OU PENSA SER, MAS O QUE É.
É humano querer ascender, mas é preciso cautela e cuidado. Somos responsáveis pelo que somos e principalmente pelo que externamos, dizemos.
Causa e efeito no direito que rege a todos nós refletem o binômio de responsabilidade que leva a caminhos quase sempre por todos desconhecidos. Mas a ignorância da lei não oferece exclusão de responsabilidade.
Essas responsabilidades sobem de grau conforme a liberdade de representação em cada cidadão, principalmente nos investidos em cargos públicos. Há que existir uma discrição sobranceira que paira acima de “lobos e hienas” que esperam dádivas da boa vontade e franqueza que não podem ser pueris.
O Presidente necessita um sinal amarelo de seus partícipes mais serenos como o General Heleno. Não deve morder iscas de “contrários” vencidos e sedentos de darem qualquer tipo de bote rasteiro para minimizar sua figura. Uma figura que põe barreira enérgica a muitas mazelas com dinheiro público e não tem a publicidade que governos anteriores davam a decisões amparadas na mentira e corrupção, e assim se expõe em demasia e faz o gosto do apetite dos que se fartam com a imprudência.
Por quê? Por não serem imprudentes, mas intencionais e adredemente preparados e aparelhados para o gosto da malícia, do desaviso, do impropério e da baixeza.Muito mais quando têm um canal televisivo antes inimigo agora aliado dos vencidos por restringir o Presidente a “mamata” em que viviam. Dinheiro, lamentavelmente a mola do mundo e da vontade.
A crítica é salutar e necessária. A violência da armadilha que não se deve acionar e seus resultados, não.
É como aqui neste espaço. Alguns vejo e compreendo, querem a permanente tranquilidade com o silêncio sobre posições não acolhidas e coisas desse jaez. Tudo que se manifesta com respeito é válido. A contrariedade de entendimento originou doutrinas e ideias, formou o pensamento do mundo em multiplicidade de variantes, e nela vivemos, mesmo debatendo e nos debatendo. Faz parte da vida. Uns minimizados em recursos de entendimento, outros mais favorecidos. É a regra do contraditório.
Dessa equação, tese e antítese, causa e efeito, resulta alguma coisa que será ou não aproveitada. Os desaparelhados devem se conter no que compreendem ou conhecem minimamente, sem ultrapassar fronteiras do que desconhecem. Procurem conhecer antes, mesmo sem grandes voos a internet serve a esses fins.
Opinar não é interferir no contraditório sem somar, mas compor com mais elementos uma equação assentada e superada pelo “logos”.
É assim que vamos em frente para diminuir a semiologia preconizada por Umberto Eco.
É duro mas real, aos idiotas a idiotia, aos imbecis a imbecilidade, aos mal educados a deseducação, aos medianamente situados a palavra, aos desaparelhados o silêncio reverencial com respeito à cidadania que se exerce pelo sufrágio universal, sem alterar o processo dogmático.