Essa tal maturidade
Tenho receio desta maturidade que insiste em chegar, sem convite, promessa, orações.
Desta sensação de dever cumprido. De ausência de necessidade de" se fazer" para os outros, mas contudo, de aceitar quem sou, sem reservas.
De olhar para o outro com sensibilidade, a ponto de enxergar por trás de um ranzinza mal humorado, uma história triste que viveu, afinal somos o reflexo daquilo que experimentamos ao longo desta existência.
De calar, mesmo tendo em mim um vulcão em erupção, louco para invadir os corações pouco tocados e queimar de vez cada espaço vazio ou preenchido.
Deste sentimento que acalma a alma como se fosse vento em local de tempo seco e água, em deserto.
De sentir cada momento como se fosse o último e torcer para que dure para um sempre tão misterioso, intrigante, alimentador com gosto de eternidade.
De me afastar, delicadamente, daquilo que não me acrescenta, ao contrário diminui, encolhe.
De dançar em público como se fosse uma criança e talvez ser esta criança, à procura de uma mão, de um colo, do perdão.
De olhar para o meu corpo aceitando que ele é assim, um produto singular do que trouxe desde que minha mãe disse sim, eu te aceito!
Desta maturidade que enche meu peito de gratidão para dividir o amor que sabotei por séculos e mendiguei como se não estivesse em mim, impregnado.
Desta idade madura que faz de mim alguém que luta, corre atrás. Por vezes foge (e daí), sobe e desce, mas vive... Limitadamente! Sem esperar como prêmio os melhores rótulos ou selos de qualidade porque quem entende do que mora em mim, sou eu! E como é difícil não poder tirar férias de mim... Há dias que nem me suporto, confesso. E o melhor de tudo é despedir a hipocrisia pra gritar tudo isso com naturalidade.
Tenho receio desta maturidade que insiste em chegar, sem convite, promessa, orações.
Desta sensação de dever cumprido. De ausência de necessidade de" se fazer" para os outros, mas contudo, de aceitar quem sou, sem reservas.
De olhar para o outro com sensibilidade, a ponto de enxergar por trás de um ranzinza mal humorado, uma história triste que viveu, afinal somos o reflexo daquilo que experimentamos ao longo desta existência.
De calar, mesmo tendo em mim um vulcão em erupção, louco para invadir os corações pouco tocados e queimar de vez cada espaço vazio ou preenchido.
Deste sentimento que acalma a alma como se fosse vento em local de tempo seco e água, em deserto.
De sentir cada momento como se fosse o último e torcer para que dure para um sempre tão misterioso, intrigante, alimentador com gosto de eternidade.
De me afastar, delicadamente, daquilo que não me acrescenta, ao contrário diminui, encolhe.
De dançar em público como se fosse uma criança e talvez ser esta criança, à procura de uma mão, de um colo, do perdão.
De olhar para o meu corpo aceitando que ele é assim, um produto singular do que trouxe desde que minha mãe disse sim, eu te aceito!
Desta maturidade que enche meu peito de gratidão para dividir o amor que sabotei por séculos e mendiguei como se não estivesse em mim, impregnado.
Desta idade madura que faz de mim alguém que luta, corre atrás. Por vezes foge (e daí), sobe e desce, mas vive... Limitadamente! Sem esperar como prêmio os melhores rótulos ou selos de qualidade porque quem entende do que mora em mim, sou eu! E como é difícil não poder tirar férias de mim... Há dias que nem me suporto, confesso. E o melhor de tudo é despedir a hipocrisia pra gritar tudo isso com naturalidade.