- É seu colega...

Chovia torrencialmente, trovões ensurdeciam os ouvidos e relâmpagos iluminavam o céu, com os raios ameçando quem viajava naquela noite. Era o caso de um corretor de imóveis que dirigia o seu Opala por uma estrada de terra batida. Estava alagando, ele teria que parar, já estava com medo, a cidade mais próxima ficava ainda distante, mas ele ouvira de alguém que naquela região que se encontrava havia auma grande fazenda de uma viuva rica, uma mulher ainda jovem e muito bonita, a casa gande da fazenda era uka espécie de atração turística, e ela vivia só, os empregados oravam numa casa próxima. Mais adiante ele avistou a casa, o carro já estava atolado e a chuva continuava. Ele parou o automóvel e saiu a pé no meio da chuva. Quis correr, mas a lama não deixou.

Chegou à casa da viúva, todo ensopadoe cansado. Bateu na porta, alguns minutos depois a mulher abriu a porta. Ele tomou um susto: era lindíssima vestida com uma camisola de rendas. Na hora que nem caldo de cana ele achou-a parecida com uma atriz do cinema, Ava Gardner, especialmente no fulme "A Condessa Descalça", a mulher por coincidência estava descalça, como costua vfazer a Maria Vargas do filme. Ela mandou-o entrar e a primeira coisa que fez foi buscar umpijama do falecido marido. Mandou que ele trocassea roupa num quarto, vestisse o pijama e trouxesse a roupa de volta para enxugar nu arame. Ele voltou e ela lhe ofereceu uma dosede uísque. Ficaram ali tomando uisque, conversando sobre a chuva, amenidades e até sobre a profissão dele de corretor de imoveis, a mulher deixou-o tão à vontade que ele achou que a conhecia ha muito tempo. Mas ai, enquanto bebiam e tiravam o gosto com salame e queijo de manteiga, deu meia-noite no relógio da parede, era hora de dormir. Ela mostrou o quarto de hóspedes, e ele se digiu para lá, deitou e ficou pensando na abeleza, gentileza e hospitalidade da mulher. Quando ia começar a dormir ouviu uma batoda de leve na porta do quarto.

Era a mulher, não mais com a camisola de renda, mas com um baby dool transparente, cabeos chacheados soltos, ábos carnudos com batom, e lhe disse com uma voz rouca e muito sensual:

- Veja bem, amigo, a chuva não parou e os trovões e relâmpagos continuam,estou com medo de dormir sozinha, venha para meu quarto, talvez domindo abraçada a você passe meu medo.

Ele ficou, num primeiro momento petrificado mas lisonjeado, a mulher era linda e sensual demais, mas pnsou nos seus princípios rígidosde religioso e na sua condição de monogâmico, tossiu e declinou do apelo:

-Desculpe, dona, mas sou monogâmico e faço part de uma ordem religiosa, só posso fazersexo com a minha esposa.

A mulher, decpcionada, apenas se desculpou e saiu. No outro dia, ele acordou já tarde, oito horas da manhã. Uma empregada entrego-lhe suas roupas enxutas, ele tomou um banho, vestiu-se, serviram-lhe um café nos trinques, e então ele saiu, viu a viúva vestidfa de jeans e com uma frente única, belíssima, ela estava escorada junto a cerca de um galainheiro. Ele foi até lá agradecer e despedir. Então viu no terreiro do galinheiro um galo bonito correndo com medo das galinhas. Riu e perguntou à mulher a razão do galo estar com medo. Ela responeu rindo e sarcástica:

- É seu colega esse galo. Ele não está com medo, o problema é que ele é monogâmico, só faz sexo com a galaainha dele.

O home se despediu encabulado, sabia que nunca na vida teria outra oportunidade de pular a cerca, vencera a maor tentação de sua vida, mas estava meio triste. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 08/03/2019
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