INSUFICIENTE COMPREENSÃO DE TEXTOS NA INTERNET. SUAS CONSEQUÊNCIAS.
Como é difícil entender as coisas mais simples!
Com a internet abriu-se uma vastidão para a leitura ainda não encontrada e para o estímulo de escrever algo, mesmo sem alcance ou conteúdo, mas que gera prazer pessoal, seja de autoestima ou de cenário pessoal projetado e assim pensado.
É um lado positivo, se engalanar, o que significa um “ser social” mais aceito. Como a ascensão em alguns credos mediante dízimo, paga, se não for “tocado pelo divino”, não vai contribuir com “boletos”, se for é um eleito, compõe a seletiva “Casta do Senhor”, você é um eleito, faz parte da folha de dízimos.
Uma hierarquia ascensional social. Esta projetada por fator externo, eleito por dízimo. É uma forma de subir na sociedade. Se tornar um “escritor”, e assim muitos já se identificam quando apresentados, como por aqui vejo indicado, é projeção externa e credo pessoal.
Internet não faz de ninguém escritor, mas um missivista pela antena em mensagens, comentários e trocas com interlocutores, quase sempre com espancamento do veículo, a língua oficial. Nenhum diamante bruto se torna brilhante sem lapidação, no escritor por dom primeiramente, e estudo e trabalho com a língua posteriormente. Ninguém é o que pensa que é, por querer ser.
Que cada um viva seus mundos e divagações, ficção ou não, quase sempre ficcional, desde que não falte com educação, não seja inconveniente, e não fira direitos. Simples e popular o jargão: “o direito de cada um cessa onde começa o do outro.” Assim com a educação e com bens tutelados. Muitos têm compreensão com a insuficiência, inconveniência e falta de educação em entender textos. Mas por vezes a paciência esgota. Limites existem. Verborrágicos, palavreiros de baixo calão, "engraçados" sem graça, debochados e outros habitantes de balaio de insuficiências estão soltos.
Muitos rebatem essas posturas primárias insuficientes. Não tenho esse direito. Mas repilo poucas vezes remetendo às origens. Quem disse o direito por toda uma vida há de compreender com mais amplitude a insuficiência e a disfunção, principalmente hoje diante dessa máquina terrível que define bem o binômio do convívio, a dupla estrada da vida, em tudo, a partir do bem e do mal, da educação e sua falta.
Mas é preciso saber que por termos um gosto pela leitura que nem se entende por vezes ou quase sempre, e pretendermos trocar ideias nessa “máquina”, computador, isto não dá o condão ou a licença de sair dizendo coisas sem nenhuma base de compreensão do que lê, ou leu. Pode ter surpresas com quem desconhece compreensão.