Sim! Pelo direito de ser mulher

Sim! Pelo Direito de Ser Mulher...

Pelo direito de ser Mulher, de ser Menina, com segurança e dignidade em todos os cantos e lugares;

Pelo direito de Ser Mulher, num mundo ainda abarrotado de preconceitos e "senãos";

Pelo direito de ser livre de qualquer tipo de abuso, principalmente quando estes abusos, partem daqueles que deveriam nos resguardar;

Pelo direito de andar pelas ruas, cedo ou tarde, sem fazer parte das estatísticas de violência que tornam o corpo um objeto de uso de alguns que esqueceram o conceito da palavra respeito e dão cordas ao seus instintos selvagens;

Pelo direito de ser amada sem obsessões, ser respeitada pelas escolhas e ter liberdade de expressar seus sentimentos;

Pelo dever de amar o gênero, de respeitar aos outros e a si mesma, e mais ainda, de encontrar razões para compreender o universo feminino de forma lúdica, já que muitas ainda sonham com contos de fadas;

Pelo respeito entre as mulheres, para que, mesmo não se reconhecendo nas decisões das outras (empatia) possa reconhecer a liberdade de serem o que são e de fazerem o que as alegram, sem rótulos, sem julgamentos, sem pressões sociais;

Pelo direito de escolher Ser o que quiser sem ser carimbada como incompetente, inconsequente, incontida, inconveniente;
Pelo direito de correr atrás dos sonhos, mesmo tendo que renunciar outros mais;

Pelo dever de amar a si mesma, sem se engavetar para esconder as suas própria essência e para receber o aval social tão almejado por aquelas que esqueceram de viver para si e passaram a viver pela visão do outro;

Pelo direito de correr atrás do tempo, de se colocar diante dos mais dispendiosos obstáculos para superar com força e determinação o rótulo de “sexo frágil”;
Pelo direito de ser dona do lar, dona de si mesma, dona do mundo;

Pelo dever de cumprir com as obrigações de cidadania plena, sendo tratada como igual quanto aos direitos, mas como Mulher... Mãe... Esposa... Amiga... Solteira... Menina... O que vier...
Pelo direito de vestir-se e despir-se quando considerar conveniente, sem contudo ofender àqueles que desta posição discordam;

Pelo direito de não serem vistas como objeto de desejo, mas serem apreciadas pelo trazem em seu consciente, como carga de uma vida de buscas em prol do conhecimento;

Pelo direito de dançar na chuva ou no sol, em qualquer lugar, sem ser agarrada a força ou beijada com toques pouco sutis de violência;

Pelo dever de ser aquela que transforma o mundo em cada ação, que grita, que chora, que ama, sorri e traz uma gama de incoerências em si
.
Não é pelo direito de ser homenageada, mas sim pelo direito de ser respeitada.

No dia Internacional da Mulher o nosso grito...
Por tantas vozes caladas.
Por tantos corpo marcados.
Por tantas vidas abruptamente ceifadas.
Por tanto sangue derramado.
Por tantos carcaças queimados.
Por todas as renúncias...
Por todas as dores...
Por tudo que trava a alma e tira a essência...
Por tudo que arranca a identidade e desconfigura o “Ser Mulher”...

É disto que devemos lembrar hoje...

Para conservar o amor uma rosa e para superar a dor um Basta!

E você? Já deu o seu #Basta só por hoje
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 08/03/2019
Reeditado em 16/05/2019
Código do texto: T6592301
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