ESTÓRIAS CARIOCAS ACRONOLÓGICAS - PARTE IV (Cont.)

O Rio do tempo dos Tamoios e dos Temiminós.

Na cidade do Rio de Janeiro, encontramos lagoas, bairro, ilhas e rios que conservam até hoje os nomes dados pelos índios, antes da chegada dos brancos, a saber:

Andirá-y Açu, rio grande dos morcegos - ANDARAÍ / Cateto, porco-do-mato - CATETE / Ka'á-t-übi, folha azul - CATUMBI / Mirante do azul na língua inca quichua ou homenagem a uma santa virgem boliviana - COPACABANA / Guirá Jaús, espécie de ave - GRAJAÚ / Wa'na'para, braço de mar - (baía) de GUANABARA / Maracajá, gato selvagem - ILHA DO GOVERNADOR / Ipanema, água ruim, rio sem peixes - IPANEMA / Ita (pedra) + Anhangá (fantasmagórica), pedra que fala - o som do vento na grande pedra à beira da lagoa assustava os índios - ITANHANGÁ / Îakaré (jacaré) + paba (lugar) + kûá (enseada), enseada do lugar dos jacarés - JACAREPAGUÁ / Yuá tinga, limoso, esbranquiçado - JOATINGA / Sacopenapã, lagoa do socós - LAGOA RODRIGO DE FREITAS (nome depois social e ocidentalizado) / Baracanã, lugar de muitos periquitos e papagaios - MARACANÃ / Paq (paca) + eta (muitas), lugar de muitas pacas; em outra versão, muitas conchas ou pedras - PAQUETÁ / Tijuca, pântano - TIJUCA.

E muitos outros - pesquise, caro leitor.

F I M

Rubemar Alves
Enviado por Rubemar Alves em 05/03/2019
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