A incrível e interminável viagem entre a cabeça e o coração
No corre-corre do dia a dia alimentamos nossa vida de ações que se sucedem, na pretensão de realizarmos aquilo que desejamos ou planejamos como fim. Assim, desde o momento do despertar, a preocupação nos acomete, tornando-nos seres repletos de obrigações (mesmo que essas não representem valor agregado para as pretensões que assumimos) pelas quais, somos responsáveis.
A nossa mente nos engana e como se sacana fosse perturba o nosso eu interior provocando sentimentos e emoções que não representam um conjunto vazio embora cheio de receios e perturbações.
O coração que pretensiosamente ouso definir como produto superfaturado de espaço físico e espiritual não obedece ao comando cerebral (racional).
Na disputa insaciável pela “ocupação das terras”, a viagem interminável entre o coração e a cabeça vai apenas mudando a sua rota.
De tempo em vez, o coração amadurece e cresce e por vezes apodrece, logo: estragos são inevitáveis. Já de vez em quando o sopesar da condição, moldado da frieza e da tranquilidade de não se contaminar pelos sentimentos que enganam quem vê (amor foge da habilidade) resfria as esperanças ilusionistas e numa operação balanceada, comedida e bem pensada inaugura uma decisão onde a razão ostenta gloriosa o seu troféu. E como a razão é cheia de medidas, jamais perde o roteiro, cumprindo rigorosamente os critérios para evitar descontroles. Uns deslizes fatalmente...
Quantas estações se apresentam nessa viagem. O trem da vida passa rápido por demais. E quando menos esperamos já chegamos ao destino final. A cada aviso solto, sussurrado de mansinho numa voz pouco intimidadora, de uma nova parada, a proximidade do fim destinado vai aumentando.
Se o lema é ser feliz por acaso, a vaidade e o egoísmo (de casamento marcado), se separam e o coração exala dando pulos de alegria. Infla, causa falta de ar, estômago dominado por borboletinhas, choro fácil e pés fora do chão.
Mas se o lema é ser feliz a qualquer preço tudo perde o seu valor. O egoísmo se une à vaidade costurando uma aliança pra lá de destruidora. E cada um se vira nos 30... Ou seja, cada um no seu quadrado.
Bem, mas porque chegamos até aqui? Talvez pra dizer que o caminho, melhor dizendo, a incrível e interminável viagem entre a cabeça e o coração é um mistério que se decifra a cada quilômetro percorrido. Vai ter muito estacionamento proibido, muitas “cargas” e “descargas”, muitos sonorizadores (terceiros), muitos quebra-molas, mas em sua maioria, a estrada oferece segurança e conforto, principalmente nos trechos privatizados, onde há o pedágio. Vai saber o quanto se paga por tudo isso... Ou quem paga...
No corre-corre do dia a dia alimentamos nossa vida de ações que se sucedem, na pretensão de realizarmos aquilo que desejamos ou planejamos como fim. Assim, desde o momento do despertar, a preocupação nos acomete, tornando-nos seres repletos de obrigações (mesmo que essas não representem valor agregado para as pretensões que assumimos) pelas quais, somos responsáveis.
A nossa mente nos engana e como se sacana fosse perturba o nosso eu interior provocando sentimentos e emoções que não representam um conjunto vazio embora cheio de receios e perturbações.
O coração que pretensiosamente ouso definir como produto superfaturado de espaço físico e espiritual não obedece ao comando cerebral (racional).
Na disputa insaciável pela “ocupação das terras”, a viagem interminável entre o coração e a cabeça vai apenas mudando a sua rota.
De tempo em vez, o coração amadurece e cresce e por vezes apodrece, logo: estragos são inevitáveis. Já de vez em quando o sopesar da condição, moldado da frieza e da tranquilidade de não se contaminar pelos sentimentos que enganam quem vê (amor foge da habilidade) resfria as esperanças ilusionistas e numa operação balanceada, comedida e bem pensada inaugura uma decisão onde a razão ostenta gloriosa o seu troféu. E como a razão é cheia de medidas, jamais perde o roteiro, cumprindo rigorosamente os critérios para evitar descontroles. Uns deslizes fatalmente...
Quantas estações se apresentam nessa viagem. O trem da vida passa rápido por demais. E quando menos esperamos já chegamos ao destino final. A cada aviso solto, sussurrado de mansinho numa voz pouco intimidadora, de uma nova parada, a proximidade do fim destinado vai aumentando.
Se o lema é ser feliz por acaso, a vaidade e o egoísmo (de casamento marcado), se separam e o coração exala dando pulos de alegria. Infla, causa falta de ar, estômago dominado por borboletinhas, choro fácil e pés fora do chão.
Mas se o lema é ser feliz a qualquer preço tudo perde o seu valor. O egoísmo se une à vaidade costurando uma aliança pra lá de destruidora. E cada um se vira nos 30... Ou seja, cada um no seu quadrado.
Bem, mas porque chegamos até aqui? Talvez pra dizer que o caminho, melhor dizendo, a incrível e interminável viagem entre a cabeça e o coração é um mistério que se decifra a cada quilômetro percorrido. Vai ter muito estacionamento proibido, muitas “cargas” e “descargas”, muitos sonorizadores (terceiros), muitos quebra-molas, mas em sua maioria, a estrada oferece segurança e conforto, principalmente nos trechos privatizados, onde há o pedágio. Vai saber o quanto se paga por tudo isso... Ou quem paga...