COM LICENÇA SAÚDE PÚBLICA, PRECISO ENTRAR!
Do ponto de vista cronológico, que o tempo faz questão de carregar, nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. Uma sequência perfeita, em total sincronia, sendo abalada apenas pela fatalidade. E com a certeza de que são os anos (ao se mover de década em década) que nos levam para a disputa acirrante com esse fenômeno misterioso chamado de morte.
E nesse contexto, entre o nascimento e a morte, recebemos a intrínseca responsabilidade de cuidar de nosso corpo físico que é materialização da vida, afinal, se somos seres é porque temos posse dele, já que a propriedade está vinculada a uma série de crendices, crenças, constatações e ponto de vista.
Mas o que nos move para a discussão, de modo especial nessa data, é a questão da saúde pública e suas implicações no cotidiano dessa sociedade, que insiste em remediar, porque não remendar, essa extensa colcha de retalhos que compõem a vida.
E por falar nisso, com licença Dona Saúde Pública, preciso entrar...
Essa questão de lidar com a saúde como sendo um diagnóstico preciso porém retardado a ser tratado, a restringe demasiadamente, causando inclusive, um choque na gestão da própria essência de viver, haja visto que, uma vez adoecido há que se cuidar das consequências e não das causas.
A prevenção é a alma do negócio... Em se tratando de longevidade, isso significaria a diminuição de investimentos na atenuação daquilo que não mais pode ser evitado, ao contraponto de que, se prevenido fosse, não chegaria aonde chegou. Ou seja, é a saúde dando a oportunidade àqueles que a detém ou não de evitarem as doenças (mazelas) e porque não a sua proliferação.
Por isso, a construção de centros de saúde com a finalidade de conter as consequências, se torna por demais onerosa, além de não garantir a efetividade da reação, por participar da luta (a saúde pública) depois de já terem iniciado os trabalhos. E como se a saúde pública chegasse atrasada para o pronto socorro.
Gasta-se mais com os medicamentos contra a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (vulgarmente conhecida como AIDS) do que com as formas de prevení-la, gerando um desconforto ainda maior quanto às consequências, já que muitos, conforme veiculado nos noticiários de TV nos últimos dias, sequer sabem que foram contaminados e andam distribuindo por aí, uma doença que, embora muito estudada, ainda não exista medicamento que a extermine.
E de novo a prevenção sendo o carro chefe... A forma de contribuir sem retribuir. Um remédio que antecipa. Uma solução menos onerosa e menos dolorosa.
Enfim, o traço que existe entre nascer ou morrer é curto demais e demanda consciência, amor próprio e resignação. Aceitar que nem tudo sofre controle direto ou indireto.
E, assim, as filas em busca de solução para os problemas se avolumam e a resistência ao tratamento preventivo vai de encontro a esse percentual.
E então desponta a pergunta que trouxe esse texto como resposta: Onde entra a psicologia na relação conflituosa do ser humano com o que é seu, com a sua responsabilidade? Entra na lacuna que se abre quando alguém recusa por desconhecimento, vaidade, falta de sensibilidade e maturidade a entender que prevenir é garantir que a noção de sanidade só resistirá, pela fatalidade, e no mais, seguiremos a escala determinada de viver a vida gozando de tudo o que nela há de melhor. Viver assim, já bastaria...
Com licença Dona Saúde Pública, agora preciso sair."
Do ponto de vista cronológico, que o tempo faz questão de carregar, nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. Uma sequência perfeita, em total sincronia, sendo abalada apenas pela fatalidade. E com a certeza de que são os anos (ao se mover de década em década) que nos levam para a disputa acirrante com esse fenômeno misterioso chamado de morte.
E nesse contexto, entre o nascimento e a morte, recebemos a intrínseca responsabilidade de cuidar de nosso corpo físico que é materialização da vida, afinal, se somos seres é porque temos posse dele, já que a propriedade está vinculada a uma série de crendices, crenças, constatações e ponto de vista.
Mas o que nos move para a discussão, de modo especial nessa data, é a questão da saúde pública e suas implicações no cotidiano dessa sociedade, que insiste em remediar, porque não remendar, essa extensa colcha de retalhos que compõem a vida.
E por falar nisso, com licença Dona Saúde Pública, preciso entrar...
Essa questão de lidar com a saúde como sendo um diagnóstico preciso porém retardado a ser tratado, a restringe demasiadamente, causando inclusive, um choque na gestão da própria essência de viver, haja visto que, uma vez adoecido há que se cuidar das consequências e não das causas.
A prevenção é a alma do negócio... Em se tratando de longevidade, isso significaria a diminuição de investimentos na atenuação daquilo que não mais pode ser evitado, ao contraponto de que, se prevenido fosse, não chegaria aonde chegou. Ou seja, é a saúde dando a oportunidade àqueles que a detém ou não de evitarem as doenças (mazelas) e porque não a sua proliferação.
Por isso, a construção de centros de saúde com a finalidade de conter as consequências, se torna por demais onerosa, além de não garantir a efetividade da reação, por participar da luta (a saúde pública) depois de já terem iniciado os trabalhos. E como se a saúde pública chegasse atrasada para o pronto socorro.
Gasta-se mais com os medicamentos contra a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (vulgarmente conhecida como AIDS) do que com as formas de prevení-la, gerando um desconforto ainda maior quanto às consequências, já que muitos, conforme veiculado nos noticiários de TV nos últimos dias, sequer sabem que foram contaminados e andam distribuindo por aí, uma doença que, embora muito estudada, ainda não exista medicamento que a extermine.
E de novo a prevenção sendo o carro chefe... A forma de contribuir sem retribuir. Um remédio que antecipa. Uma solução menos onerosa e menos dolorosa.
Enfim, o traço que existe entre nascer ou morrer é curto demais e demanda consciência, amor próprio e resignação. Aceitar que nem tudo sofre controle direto ou indireto.
E, assim, as filas em busca de solução para os problemas se avolumam e a resistência ao tratamento preventivo vai de encontro a esse percentual.
E então desponta a pergunta que trouxe esse texto como resposta: Onde entra a psicologia na relação conflituosa do ser humano com o que é seu, com a sua responsabilidade? Entra na lacuna que se abre quando alguém recusa por desconhecimento, vaidade, falta de sensibilidade e maturidade a entender que prevenir é garantir que a noção de sanidade só resistirá, pela fatalidade, e no mais, seguiremos a escala determinada de viver a vida gozando de tudo o que nela há de melhor. Viver assim, já bastaria...
Com licença Dona Saúde Pública, agora preciso sair."