Valsa no Carnaval

Estava hoje relembrando histórias e causos dos antigos carnavais de Arcpverde, a famosa orta do Sertão pernambucano, minha terra natal, minha outra pátria, adotiva, é Pesqueira onde se faz o melhor carnaval do interior pernambucano. Estou roendo porque não estou lá. Juro.

Bom, lembrano os carnavais de Arcoverde, que eram muito bons, mas os imbecis acabaram com ele, recordei um causo incrível que aconteceu num baile de carnaval no Democrático, quando ele ainda funcionava onde hoje é o Estádio Souto Maior. Eu era menino nesse tempo, mas mesmo que fosse rapaz anão iria ao baile porque era o clue dos ricos e eu nunca fui filho de rico. Mas pessoaa contavam. O causo aconteceu mais ou menos em fins dos anos 50. Era a chamada terça-feira gorda, o frevo comendo no centro animado pela famosaOrquestra de Sertânia, salvo engano. Já na madrugada, no auge da alegria, eis que o promtor público, um velho muito bondoso mas que quando encasquetava algo na cabeça nã tiravade jeito nenhum, mandou parar a orquestra que tocava o Vassourinhas. Ela parou e entã ele exigiu, pasmem, que tocassem uma valsa: A Valsa do Imperador. Fizeram os dirigentes do clube várias gestões para que ele desistisse dessa bobagem. Mas ele permaneceu inflexível. Resultado, mesmo sem ensao a orquestra tocou a valsa. E v´rias pessoas dançaram para anão cntariar o promotor. Ele agradeceu, e um velho amigo dele, tabeçião na cidade, apenas dsse: - Só espero que daqui a pouco você não peça Danúbio Azul.

São histórias que o tempo não apaga. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/03/2019
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