REFLEXÕES NO FERIADO PROLONGADO 15h32min (Com algumas conjecturas).

Há afirmações de alguns, que o ano no país só começa para valer após o carnaval, o que nossa parte não deixa de ser um exagero. Não deixa de ser um feriado prolongado por muitos, para alguns nem tanto, mas independente de tudo isto, este período é muito aguardado pelo pelos que labutam no turismo, além do mais há também os que faturam com a venda das fantasias...

Quanto a “nós” ficamos “recolhidos” no nosso “cantinho”, pois com os nossos 77 anos o carnaval fica somente nas lembranças, as três filhas no auge da sua juventude participavam durante alguns anos, os pais até acompanhavam, e também brincavam juntos, no Três Marias Clube de Campo, o tempo passou de modo inflexível, e a vida de cada um tomou outros interesses...

O carnaval, festa popular, que já existia antes do advento do cristianismo, foi “adaptada” pela igreja católica, pois isto estava muito “enraizado” nos costumes dos povos: “O carnaval pode assim ser considerado, como um rito de passagem da escuridão para luz, do inverno ao verão: uma celebração da fertilidade, a primeira festa da primavera do ano novo”. *

Mas independente de gostarmos ou não, nestes cinco dias quase tudo “para” no país, pois muitos já anteciparam o feriado prolongado para sexta e somente retorna as atividades na quinta feita.

Por faltar em quinta feira, foi o dia que fomos ao Detran, renovar nossa carteira de motorista, como esta agencia se situa no centro da cidade, fomos pela manhã de ônibus, além do mais temos o “passe livre”. Chegamos, pegamos uma senha, fazendo os procedimentos de praxe, que culminou na marcação da “consulta”, do exame de vista, a atendente nos disse que haveria uma consulta para as 18h06 minutos, acabamos aceitando, pois era um endereço não muito longe de nossa casa, Rua Simon Bolivar, onde morou um dileto amigo, que prometemos escrever algumas palavras sobre ele...

Chegamos bem antes da hora marcada, pois achávamos que seríamos atendidos antes, ledo engano, somente fomos chamados as 18h30min. Depois desta longa espera, entramos, conversamos um pouco com o médico para “quebrar o gelo “, quando afirmamos que gostávamos de escrever, e conseguíamos digitar sem o uso do óculos, bem como para ler, ( comentou que se pai, Vanderlei Dias, fora um escritor, tinha uma coluna diário no Jornal Gazeta do Povo, comentamos que havíamos lido muitos de seu artigos) finalmente fomos colocados de frente para ler no “mínimo”, as letrinhas da quarta coluna mostrada, distinguimos somente duas...

De modo inflexível, nos reprovou. Teríamos que voltar novamente pagar uma nova taxa. (65,75 reais, já havíamos pago pela manhã 151,45 reais) Até argumentamos, que nossa lente era usada para longe, e que estava ser revisada a perto de três anos... Penso que não ler todas aquelas letrinhas, não faria muita diferença, para quem dirige há 52 anos...

Nossos argumentos não foram convincentes, o primeiro passo seria marcar uma consulta com nossa médica de oftalmologia, Dra. Tomoe, que conhecemos na divulgação das “Gotinhas da Saúde”, na sexta à tarde telefonamos, a secretária disse que ela somente voltaria a atender na quinta, agendamos o horário: 15h20min. Quanto ao valor da consulta até teríamos um desconto generoso, de 250, reais para 100, reais. O que confirma que no carnaval tudo “para”, enceramos com uma das frases da musica de Vinicius de Morais, Felicidade: Tristeza não tem fim, felicidade sim... 16h14min.

Em tempo: nossa carteira de habilitação acabou sendo deixada numa das repartições que percorremos...

Curitiba, 03 de março de 2019 – Reflexões do Cotidiano – Saul

*Compilados da Wikipédia.

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 03/03/2019
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