O PROFETA. LIVRO MÁXIMO.
Meu livro preferido, O Profeta, de Khalil Gibran.
Em termos de prosa/poesia, dizem os especialistas em sua vida e obra, bem como as editoras em geral no mundo, que talvez, olhem o advérbio, é de dúvida, “Talvez” somente Shakespeare seja mais conhecido e lido. Vertido para quarenta idiomas.
Uma concentração de sabedoria de um tempo posterior ao celebrado Salomão envolvendo sabedoria do mesmo quilate em seus pensares e saberes.
Ponto de encontro de filosofia que recusa qualquer avaliação apressada.
Fôlego reflexivo atento em inúmeras leituras podem extrair o conteúdo de dimensão interpretativa de achados e surpresas.
Manancial de sustentação de princípios tão verdadeiros como a mais sutil realidade, ditos em pequena extensão com substrato de um tratado.
Só um dos temas que interessam de perto à humanidade, os filhos, basta para haurir esses ensinamentos:
“Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.”
Mais do que um livro de cabeceira, uma Bíblia.