Sábado de Zé Pereira

Estou recolhido, longe do carnaval, mesmo estando no Recife, estou trancado em casa, lendo e ouvindo música. A idade, os achaques que ela gera, um certo desalwnto, enfim, não tenho pique nem para dar uma olhada no carnaval. Mas, mesmo neste retiro, de vez em quandoao ouvir uma marchinha do passado eu recordo dos carnavais de antigamente. Da minha infância e adolescência. As recordações aparecem como se fosse um cascatear de lembranças aparecendo à minha frente tal e qual um filme. Foi o que aconteceu quando ouvi a marchinha do Zé Pereira (Viva Ze Pereira, Viva Zé Pereira, viva a bebedeira no sabado de carnaval.... mais ou menos isso). Sim, o carnaval começava no Sábado de Zé Pereira.

Era simples e belo, apenas um bloco com um mascarado na frente, o Zé Pereira, ningupem sabia quem era, só se decobria no final qando se chegava no palanque oficial. Era sempre uma surpresa. Sódepois fiquei sabendo que o Zé Pereira originou-se de uma festa em POrtugal no Século XIX. Mais: que a marchinha foi adptada de uma musica francesa e virou marchinha no estilo de Pernambuco e do Rio de Janeiro, além da Bahia.

Hoje não há mais sinal do famoso entrudo do passado, não hpa telurismo, aquela alegria inocente do passado. Os tempos mudam, o que não muda e permece é a saudade. Parece que estou ouvindo aquele toque do pistom, tátátátáratata, tátatatata´, e começava a marchina do Zé Pereira. Saudade. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 02/03/2019
Código do texto: T6588028
Classificação de conteúdo: seguro