Quem presta serviço, tem que pensar em todos
Daí a pessoa é convidada a ir na Festa da Uva, em Caxias do Sul - RS. Mas é pra já, afinal se passaram trinta anos da última vez que fomos lá.
E lá fomos nós, faceiritos da vida. Fomos pela RS 118, pra “encurtar caminho”. Ahahah, estrada em obras, buraqueira, pedaço duplicado, outro não. Chegamos na BR 116, próximo a São Leopoldo – chãrãn – tranqueira, quase uma hora em baixo de um Sol de 40°. Mas tudo bem, estamos na boa, indo passear tudo fica leve!
Já em Caxias, tudo legal: almoço dos “gringos” dos bons; hotel bem localizado, bom atendimento, mas daí vem a pergunta: por que colocam uma cama tão alta?!
Gente, realizem a cena:
Meço 1,48 m, a cama tem quase um metro de altura, como vou subir nela? Alguém consegue erguer as pernas na altura da cintura? Eu não! Alguém consegue erguer os pés mais que as pontas dos dedos, pra tentar sentar, subir de costas? Eu não!
Pior, enquanto eu tentava vencer essa barreira, a outra pessoa dava risadas ( romantismo cadê você?). Tá certo que me erguer nos braços já não dá mais ( peso da idade e corporal mesmo), mas podia dar uma mãozinha!
Mas, fiquei ali, tenta de um jeito, tenta de outro e... consegui!! A cama uma delícia, enorme, deu pra rolar pra lá e pra cá.
Não pensei na hora de descer da dita cuja, já que pra dar um pulinho de meio metro os joelhos ainda funcionam.
Pena que a estada era só por uma noite, pois com todo o alongamento que teria que fazer pra subir e descer do raio da cama, de repente poderia esticar alguns milímetros!
Fiquei pensando em como alguém com a minha estatura ou menos e, com mais idade, vai se ver nessa situação.Quem presta serviços tem que pensar em tudo, ora! Se uma cama alta se faz necessário, que se ponha uma escadinha pra quem precisar subir...
Bem, quanto a Festa da Uva estava do jeito de todas as festas, bem boa!