"Latifúndio ou invasão?"
Eu não queria novamente voltar a escrever sobre a temática “amor”, é no íntimo que se constrói a persistente negativa sobre tal sentimento. Creio na minha própria transformação como uma seqüência daquilo que chamo: aprendizado. Ou você se fortalece ou sempre estará repetindo inúmeras vezes aquela famosa frase “eu te amo”, sem ao menos tomar consciência de que é fútil sentir sem a devida definição do tal sentimento.
Já tentei ver a problemática sob outra perspectiva: “amor é latifúndio, sexo e invasão”; mas tive a prova de que nem sempre a prática elimina a teoria. A prática pode ser a derrocada final, terminando assim naquela “baba” lírica, ou melhor, no brilho dos olhos ao mirar o ser amado, isso é romântico demais.
Talvez você esteja aí pensando: “nossa, como a Anita é mal amada”; e não tiro sua razão, tenho resistência em tocar em tal assunto, pelo simples fato de não querer aceitar o que realmente sinto. Mas, mal amada? Nunca. Fui tão bem amada, que assim fiquei: irresistivelmente intransigente.
Provavelmente o suposto dono do meu coração esteja também relutando contra o tal sentimento. É nato do ser humano confundir sensações com alucinações, se bem que eu não agi como uma alucinação; fui real e enfática, tanto é que acabei caindo na minha própria armadilha. Eu insisto em subestimar as ações masculinas.
Eu tenho o péssimo hábito de tirar conclusões precipitadas, tanto que me condeno por antecipação. Puno-me com castigos severos, tudo por conta desta minha “maldita” intransigência.
Mas quem é que nunca agiu por pura impulsão? Será que você sempre foi meticuloso em suas decisões, será que sempre aceitou pacificamente um sentimentozinho nascido de uma amizade pura e ingênua? Como é difícil questionar, avaliar e condenar suas próprias atitudes, não é mesmo?
Então, sempre quando me deparo com a página inicial do Recanto das Letras faço uma breve análise por título e sempre chego a triste conclusão: “nunca aceitarei o que realmente sinto”. A explicação para tudo isso? Não sei. É isso, eu não sei.
Eu não queria novamente voltar a escrever sobre a temática “amor”, é no íntimo que se constrói a persistente negativa sobre tal sentimento. Creio na minha própria transformação como uma seqüência daquilo que chamo: aprendizado. Ou você se fortalece ou sempre estará repetindo inúmeras vezes aquela famosa frase “eu te amo”, sem ao menos tomar consciência de que é fútil sentir sem a devida definição do tal sentimento.
Já tentei ver a problemática sob outra perspectiva: “amor é latifúndio, sexo e invasão”; mas tive a prova de que nem sempre a prática elimina a teoria. A prática pode ser a derrocada final, terminando assim naquela “baba” lírica, ou melhor, no brilho dos olhos ao mirar o ser amado, isso é romântico demais.
Talvez você esteja aí pensando: “nossa, como a Anita é mal amada”; e não tiro sua razão, tenho resistência em tocar em tal assunto, pelo simples fato de não querer aceitar o que realmente sinto. Mas, mal amada? Nunca. Fui tão bem amada, que assim fiquei: irresistivelmente intransigente.
Provavelmente o suposto dono do meu coração esteja também relutando contra o tal sentimento. É nato do ser humano confundir sensações com alucinações, se bem que eu não agi como uma alucinação; fui real e enfática, tanto é que acabei caindo na minha própria armadilha. Eu insisto em subestimar as ações masculinas.
Eu tenho o péssimo hábito de tirar conclusões precipitadas, tanto que me condeno por antecipação. Puno-me com castigos severos, tudo por conta desta minha “maldita” intransigência.
Mas quem é que nunca agiu por pura impulsão? Será que você sempre foi meticuloso em suas decisões, será que sempre aceitou pacificamente um sentimentozinho nascido de uma amizade pura e ingênua? Como é difícil questionar, avaliar e condenar suas próprias atitudes, não é mesmo?
Então, sempre quando me deparo com a página inicial do Recanto das Letras faço uma breve análise por título e sempre chego a triste conclusão: “nunca aceitarei o que realmente sinto”. A explicação para tudo isso? Não sei. É isso, eu não sei.