PRIVATIZAÇÃO. CHEIRO DO DINHEIRO.

Observando a ausência de resultados plenos históricos de várias escolas e dimensionando por indicação as de melhores resultados, considerei várias facetas em algumas crônicas.

Buscar o lucro e bens materiais para sobreviver sempre foi a grande meta humana. Que desborda em vícios de corrupção.

Da mesma forma que a imagem revolucionou com sua chegada e não sepultou a prensa como advertiu “A Galáxia de Gutenberg", Marshall McLuhan, a computação posta à disposição de todos não afasta os desejos instintivos humanos, mesmo os qualificados por Umberto Eco, aqueles que saltam a cerca dos princípios.

Estão aí os “homens públicos” apreciados, ainda seguidos e até guindados ao heroísmo, condenados, confessando seus crimes ou não, sentenciados, recalcitrantes mostrando a reiteração do pior caráter. Alguns conseguem ser pior do que os piores....

“O dinheiro nunca falou tão alto quanto agora. O cheiro do dinheiro nos sufoca, e isso não tem nada a ver com o capitalismo ou o marxismo. Quando eu estudava, as pessoas queriam ser membros do Parlamento, funcionários públicos, professores... Hoje mesmo a criança cheira o dinheiro, e o único objetivo já parece querer ser rico. E a isso se soma o enorme desprezo dos políticos em relação aos que não têm dinheiro.” George Steiner.

É preciso saber separar o útil a todos da ideia política canibal e comprometedora do próprio direito de quem a divulga. Não importa se o faz por ignorar, por falta de condições básicas ou empíricas de avaliar, disfunção hipertrofiada, seja lá pelo que for. É necessário RACIOCINAR. Fazer um exercício para saber que 2+2 = 4. Não custa se esforçar...

O sentimento crítico do estágio do mundo não chega de graça, nasce com a pessoa, é verdade, mas implica força de vontade de aprender o mínimo.

Fala-se na mídia em entreguismo no Brasil, privatização seria entreguismo quando já se entrega ao apaniguado do serviço público, principalmente comissionados, sem trabalhar, sua renda. ISSO É ENTREGAR, POR TROCA DE UM EXÉRCITO DE VOTOS PARA CONTINUAR, SERVIDOS E SERVIDORES.

Obviamente opinião de desinformados não veem o óbvio, totalmente despreparados, incultos em gigantismo, pretensiosos como os inscientes em geral, e mergulhados na contradição da verbiagem, ou seja, tecem a própria rede que lhes serve de armadilha. Cassam suas possibilidades. O empreguismo público anda de braços com as estatais e os políticos. Nenhuma empresa privada sobrevive sem resultados, é o que acontece com a empresa pública Brasil. Ganha-se sem produzir. Muitos nem conhecem a porta do “trabalho”.

Não fosse a privatização os necessitados e qualquer um, cidadão acima de tudo, não teria acesso à telefonia. É SOMENTE UM EXEMPLO ENTRE MUITOS. Hoje todos têm telefone GRAÇAS À PRIVATIZAÇÃO. Antes uma linha telefônica era um "bem de valor" que merecia, inclusive, por sua expressão econômica, até e por absurdo, ser inventariado. Uma notável economista, que presidiu o BNDES, Maria Silvia Bastos, afirmou certa feita que a telefonia ao alcance de todos foi uma das melhores distribuições de renda do país. Por quê? Responde: ” por ter colocado ao alcance dos prestadores de serviços como bombeiros, eletricistas, jardineiros etc, a rapidez de auferir renda pela comunicabilidade ágil existente." A não privatização faz com que empresas públicas, além de serem saqueadas como a Petrobras foi e outras, servem ainda de cabide de empregos para a ineficiência aliada ao não comparecimento ao trabalho. O retrato da última gestão é eloquente e taxativo, UMA VERGONHA, a tal república da mortadela.

É o que precisa o Brasil, severa privatização que recolha impostos, produza e gere investimentos. Não estou pretendendo impor ideias ou arrebanhar opiniões, escrevo para quem pode distinguir o óbvio como um leitor amigo que sobre o tema em outra crônica comentou.

“Caro Celso, somam-se, a visão preclara de Steiner e as suas considerações... sempre lúcidas, pertinentes, atinadas na forma de observar, dissecar e concluir sobre o que se passa e a que passo anda a humanidade, sua reflexão que impõe a clareza da boa conduta por vezes sutil por vezes reto e direto como necessário, confronta o leitor com um espelho as vezes cruel, o da própria ignorância e desvios paradigmáticos que também remetem a falta de conhecimento mais aprofundado, sendo assim, não mais um professor em sala de aula, mas um bastião dos bons conceitos, um mestre de princípios maiores, permita-se e nos presenteie com suas interlocuções que tanto esclarecem e conduzem, tens em seu acervo intelectual ilimitado, conhecimento para compartilhar e ensinar, não se prive mesmo por impaciência com o grotesco nível do gladio ou a acidez alheia, do que lhe foi agraciado até como missão, essa suprema missão de apontar, conduzir, coibir e confrontar a ignorância meu nobre amigo, nos faz muita falta a sua disposição elucidativa tão pitoresca e tão sua. Meu amigo Celso, perdoe-me o imputar-lhe qualquer nível de compromisso, apenas o deleite na verve que se faz esfalfado na sua ausência. Forte abraço."

Só continuo a considerar temas gerais de interesse de todos por saber existir aproveitamento. Respeito os que pensam diferente, e só, mas olhem a história. Que riqueza é essa que não se pode explorar, por falta de investimento, que está no passivo pelas gestões políticas de apadrinhamento, e que assim se perpetuará? Ninguém trai as próprias convicções, somente se esclarece.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 01/03/2019
Reeditado em 01/03/2019
Código do texto: T6587063
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