O CORDELISTA E A SUA ESCRITA EM 30 ANOS

Contar o quanto é abrangente, o que já foi impresso por este cordelista José de Jesus, quando comecei a escrever em 14 de Março de 1989, surgiu-se o meu primeiro cordel, Lampião No Deserto do Cangaço e outro Lampião e Passagem. Aí foram muitos escritos e tiveram temas diferentes, citando-se o Belo Monte Canudos, A Guerra Contra Canudos, Canudos Saudade do Seu Tempo, o Conselheiro Peregrino do Vale, entre vários temas polêmicos, durante 30 anos de 14 de Março de 1989, a 14 de Março de 2019, este cordelista escreveu 128 cordeis de sua autoria e imprimiu-os, por conta própria.

Defendi o Meio Ambiente, critiquei as Mazelas dos Políticos no Brasil do Século XX e do início do século XXI, em cordéis não conservadores e nem de Singelas, sempre busquei compreender a Sociedade dividida pela desigualdade.

Mas passaram 3 décadas e nesse meio desenvolveu-se o poeta, o cronista, o Escritor Popular e Pesquisador José de Jesus Ferreira, no Sertão de Monte Santo da Bahia, um local marcado por quem mantêm as heranças sem humanismo, desde do século XIX, os costumes e hábitos dividem-se as classes em 3, e este cordelista escreveu cordéis baseados em confrontos, na sede e na Zona Rural.

Portanto não daria para esclarecer cada cordel nosso, descrevendo-se o Sertanejo (a) como viveram e aí surgiu o meu cordel em 2002, o Sertão é Meu Também, escrevemos algumas Biografias, que não tiveram reconhecimentos por quem receberam os elogios.

Respeito o direito de autoria e de propriedade do Escritor e do Cordelista este que escreve e dedicado a profissão, não plageia versos e textos de outros autores, isto acontece nesta cidade por autores e autoras sem responsabilidades com a nossa história e cultura do povo do Sertão.

As vezes nós somos procurados por Estudantes, para falar da História da Cidade e do Sertão e da minha carreira de cordelista, nesses 30 anos, fui entrevistado, fui Colunista de Jornais e Revistas, entretanto os meus cordéis de conteúdos históricos refletem-se o Monte Santo, o Filme de Glauber Rocha, Deus e o Diabo Na Terra do Sol, a Minissérie O Pagador de Promessas, escritos em cordéis por mim. Por isto nesta crônica vai aparecendo os nomes dos Folhetos de minha autoria Gonzaga Sempre Despertando de 2009, 100 anos de Gonzaga Versado por mim, em 2012.

Tenho feito estudos em Livros e pesquisamos buscando as Fontes Orais, que renderam-se, artigos para o Recanto das Letras desde 2011 e em 2012, vieram cordéis que mencionaram as Secas, em 2015, em 2016 e em 2017.

O cordel Inocente do Drama de 1995, refere a Pedro Tucano, esse viveu em uma Choupana próxima da cidade de Monte Santo, mais Pedro Tucano foi Executado por José da Pinga, em 1936.

Durante os 30 anos, escrevi sobre a Religiosidade dos devotos (as) a Santa Cruz, na Serra do Piquaraçá, um lugar lendário e de muita fé.

Fizemos memorização, improviso, dei algumas palestras em Colégios Locais, e servi de Informante a quem me procuravam e tenho ajudado com texto a alguém que quer escrever livro, e dou a minha opinião.

Enquanto isto, este cordelista é dedicado ao cordel, mais escreve texto e faz comentário e produz buscando a honestidade. Neste ano de 2019, devo lembrar-nos, e escrever cordeis, e no dia 11 de Fevereiro de 2019, escrevi o cordel de nº 128, Os 30 anos de Escrita. As Versões e temas como o Cangaço os festejos Religiosos e de Crítica Social, trataram da Realidade.

Zé do cordel
Enviado por Zé do cordel em 01/03/2019
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