Frustração vital e necessária
Para analisar a agressividade infantil podemos nos debruçar em diversos fatores que rodeiam as primeiras fases do desenvolvimento vital. Certa dose de agressividade todos nós temos e nos protege de calamidades maiores. E, no que tange a infância tendo a família, em especial a mãe e o pai, e/ou aqueles que fazem as funções - grande importância e responsabilidade para que esse aspecto do desenvolvimento ocorra de maneira saudável e normal a criança.
E, sobre a origem da agressividade na personalidade, muitos autores referem que é formada a partir das questões genéticas e principalmente pelas vivências, experiências que cercam o sujeito e como absorve psiquicamente os eventos a que está sendo exposto.
No desenvolvimento afetivo a frustração que a mãe/pai e aqueles que fazem funções têm de exercer na criança no inicio vital o sensibilizará a frustração em geral. Criança que não é frustrada em seus desejos compreende o mundo somente a partir de suas lentes egóicas, isto significa: “não aceitará leis sociais, não aceitará partilhar, não tem empatia, invade o direito do outro, pois vive a partir do seu próprio gozo”. E, por conseguintemente sofrera retaliação do meio social onde está inserido.
Os pais são os responsáveis por introduzir e transmitir a Lei, tão necessária para a vida civilizada e à manutenção da cultura, para os pequenos. Quando os genitores - funções paternas e maternas recusam ou tem dificuldades em ser autoridade sobre seus filhos, estes, em forma de sintomas: agressividade; baixa tolerância a frustração; dificuldade de socialização; afronta às regras sociais; baixo rendimento cognitivo; baixa auto-estima; e comportamentos inadequados.
Quando os pais têm dificuldades em frustrar os filhos, possibilitam que a criança seja o comandante da família e, tudo ocorre em função dele. A criança que não tem o aparelho psíquico formado, ou seja, não tem maturidade suficiente para entender qual é o seu papel no seio familiar, assume uma responsabilidade que não é sua. E, deste modo, os pais impossibilitam seu crescimento e desenvolvimento natural, genuíno e sadio de ser criança – solicitando a partir de sintomas, ajuda e súplica para que lhe dêem limites frustrações, a saber, o limite que transita entre o afeto e a lei.
Águida Hettwer
Para analisar a agressividade infantil podemos nos debruçar em diversos fatores que rodeiam as primeiras fases do desenvolvimento vital. Certa dose de agressividade todos nós temos e nos protege de calamidades maiores. E, no que tange a infância tendo a família, em especial a mãe e o pai, e/ou aqueles que fazem as funções - grande importância e responsabilidade para que esse aspecto do desenvolvimento ocorra de maneira saudável e normal a criança.
E, sobre a origem da agressividade na personalidade, muitos autores referem que é formada a partir das questões genéticas e principalmente pelas vivências, experiências que cercam o sujeito e como absorve psiquicamente os eventos a que está sendo exposto.
No desenvolvimento afetivo a frustração que a mãe/pai e aqueles que fazem funções têm de exercer na criança no inicio vital o sensibilizará a frustração em geral. Criança que não é frustrada em seus desejos compreende o mundo somente a partir de suas lentes egóicas, isto significa: “não aceitará leis sociais, não aceitará partilhar, não tem empatia, invade o direito do outro, pois vive a partir do seu próprio gozo”. E, por conseguintemente sofrera retaliação do meio social onde está inserido.
Os pais são os responsáveis por introduzir e transmitir a Lei, tão necessária para a vida civilizada e à manutenção da cultura, para os pequenos. Quando os genitores - funções paternas e maternas recusam ou tem dificuldades em ser autoridade sobre seus filhos, estes, em forma de sintomas: agressividade; baixa tolerância a frustração; dificuldade de socialização; afronta às regras sociais; baixo rendimento cognitivo; baixa auto-estima; e comportamentos inadequados.
Quando os pais têm dificuldades em frustrar os filhos, possibilitam que a criança seja o comandante da família e, tudo ocorre em função dele. A criança que não tem o aparelho psíquico formado, ou seja, não tem maturidade suficiente para entender qual é o seu papel no seio familiar, assume uma responsabilidade que não é sua. E, deste modo, os pais impossibilitam seu crescimento e desenvolvimento natural, genuíno e sadio de ser criança – solicitando a partir de sintomas, ajuda e súplica para que lhe dêem limites frustrações, a saber, o limite que transita entre o afeto e a lei.
Águida Hettwer