Tivemos grandes pensadores da filosofia a tratar do tema amor e perda. Aliás, responder o que seria amar verdadeiramente, torna-se um desafio.
Na obra intitulada "Ensaios sobre a amizade" de autoria de Michel Montaigne há relatos tocantes, quando narrou sobre a perda do filho, e ainda enfatizou outras tristezas, o luto e a mágoa sentida por ser privado da companhia de entes queridos. E, de repente, quando chega a morte percebemos que nunca relatamos sobre o imenso amor que sentíamos e toda a importância desse afeto.
Precisamos entender que o amor é livre e não cumpre liturgias e nem manuais de boa conduta em jamais pode ser aprisionado. No máximo podem aquecer nossas mãos, mas jamais encerrar-se dentro destas.
Também não existe amor com apólice de seguro e garantias contra perdas futuras. O risco de se amar é mesmo risco de viver, eis a autêntica essência do existir humano. Montaigne narra que a amizade ém na realidadem o verdadeiro amor.
Aliás, a explicação de Montaigne da sua imensa amizade por Ettienne de La Boétie foi resumida de forma bela e poética.: "Se me obrigassem a dizer porque o amava, sinto que a única resposta seria: Porque era ele, porque era
eu." "Parce que c'etait lui" (Porque era ele). "Parce que c'etait moi" (Porque era eu).
Epicuro não padecia desse medo da perda do amor, pois para ele somente a amizade valia realmente a pena. "De todas as coisas que nos oferecem a sabedoria para a felicidade de toda a vida, a maior é a aquisição da amizade. Alimentar-se sem a companhia de um amigo é o mesmo que viver como um leão ou um lobo".
Afinal para Epicuro, a morte era nada, pois nada significa, porque justamente quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, é enfim, nada, nem para os vivos e nem para os mortos.
Alertou-nos Dalai Lama que vivemos como se não fôssemos morrer e, morremos como se jamais tivéssemos vivido. É a sina de quem se abstém de amar, por temer a perda, e terminam seus dias com obscuro arrependimento
por nunca tido a chance de absorver um pouco d aluz do sol, ou ter a mesma experiência do amor.
Talvez as perdas aprimorem o amor, talvez o amor, nos ensine finalmente a perder.
Na obra intitulada "Ensaios sobre a amizade" de autoria de Michel Montaigne há relatos tocantes, quando narrou sobre a perda do filho, e ainda enfatizou outras tristezas, o luto e a mágoa sentida por ser privado da companhia de entes queridos. E, de repente, quando chega a morte percebemos que nunca relatamos sobre o imenso amor que sentíamos e toda a importância desse afeto.
Precisamos entender que o amor é livre e não cumpre liturgias e nem manuais de boa conduta em jamais pode ser aprisionado. No máximo podem aquecer nossas mãos, mas jamais encerrar-se dentro destas.
Também não existe amor com apólice de seguro e garantias contra perdas futuras. O risco de se amar é mesmo risco de viver, eis a autêntica essência do existir humano. Montaigne narra que a amizade ém na realidadem o verdadeiro amor.
Aliás, a explicação de Montaigne da sua imensa amizade por Ettienne de La Boétie foi resumida de forma bela e poética.: "Se me obrigassem a dizer porque o amava, sinto que a única resposta seria: Porque era ele, porque era
eu." "Parce que c'etait lui" (Porque era ele). "Parce que c'etait moi" (Porque era eu).
Epicuro não padecia desse medo da perda do amor, pois para ele somente a amizade valia realmente a pena. "De todas as coisas que nos oferecem a sabedoria para a felicidade de toda a vida, a maior é a aquisição da amizade. Alimentar-se sem a companhia de um amigo é o mesmo que viver como um leão ou um lobo".
Afinal para Epicuro, a morte era nada, pois nada significa, porque justamente quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, é enfim, nada, nem para os vivos e nem para os mortos.
Alertou-nos Dalai Lama que vivemos como se não fôssemos morrer e, morremos como se jamais tivéssemos vivido. É a sina de quem se abstém de amar, por temer a perda, e terminam seus dias com obscuro arrependimento
por nunca tido a chance de absorver um pouco d aluz do sol, ou ter a mesma experiência do amor.
Talvez as perdas aprimorem o amor, talvez o amor, nos ensine finalmente a perder.