Filme 3D

Brasil, onde a marginalização se torna crescente e a presença de políticas públicas para a classe precária cada vez mais ausente. O que de fato têm? Uma "bolsa" contendo Desemprego, Desamparo e Desespero.

Dando um closet na Rocinha, em algum lugar se encontra pessoas qualificadas conforme o acróstico. *P* obres, *E* xcluídas, *S* em *S* aída, *O* cultas, *A* baladas e *S* ujas.É lástimo que não vão à escola, caso contrário, quem sabe não aceitariam migalhas do pão que o diabo amassou. É tristonho pensar que por falta de conhecimento a ignorância se instala. Conhecimento este quase que inalcançável à tal classe. Classe esta, ludibriada dia após dia por governantes que na verdade tem formações que muitos às desconhecem : bacharelado em esconder a sujeira do quarto debaixo do tapete. Na verdade quem nunca num é mesmo?

A mudança é imprescindível, mas infelizmente ela está advinda de aspectos contrários. Por um lado a marginalização aumenta, por outro lado, também. Está tudo se prostrando para a decadência e ninguém se toca. Ninguém percebe o apocalipse diariamente? A amostra grátis do inferno? A carência de olhares?! Sim, de pessoas que se preocupam com a instabilidade, educação e formação profissional. Dar esmola nunca vai ser a melhor opção.

Para que ilusão maior que a de 1948? Quando todos acreditavam em um novo marco na história. Todos repletos de pensamentos utópicos como os finais dos contos de fadas, quando agora na verdade, o que se reina é a distopia. Fora uma decisão extraordinária tomada, de fato. O que é triste, é vivenciar e ter de aceitar que tais escritas jamais valerão como um todo.

Retomando à sinopse dos fatos, espero ansiosamente o próximo lançamento do filme, é uma pena que nem todos tenha uma percepção em 3D.

Ezequiel Andrade
Enviado por Ezequiel Andrade em 27/02/2019
Reeditado em 28/02/2019
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