Dói respirar. Dói não respirar. Dói viver impunemente. Sem ter consciência. Sem experimentar essências, afetos e pessoas. Tudo é perfeitamente cabível num livro, amantes apaixonados, amores proibidos, crimes incofessáveis, invejas dilacerantes... e remorsos. Os mais profundos remorsos. De ter calado, quando poderia ter falado.
De ter se omitido, quando poderia ter agido e ajudado. De ter partido, quando deveria ter ficado e insistido. Dói demais as vezes, ver numa narrativa o exato sentido daquilo que passamos. Entrar no túnel do tempo e, perceber que agora não mais é possível alterar. Há muita esperança ao lermos, pois investimos nossos gloriosos pensamentos em personagens e em causas por vezes, tão completamente perdidas. A única coisa que não cabe no livro é a solidão, pois há uma população densa dentro de qualquer narrativa: o escritor, o leitor e o resto do mundo por testemunha.
De ter se omitido, quando poderia ter agido e ajudado. De ter partido, quando deveria ter ficado e insistido. Dói demais as vezes, ver numa narrativa o exato sentido daquilo que passamos. Entrar no túnel do tempo e, perceber que agora não mais é possível alterar. Há muita esperança ao lermos, pois investimos nossos gloriosos pensamentos em personagens e em causas por vezes, tão completamente perdidas. A única coisa que não cabe no livro é a solidão, pois há uma população densa dentro de qualquer narrativa: o escritor, o leitor e o resto do mundo por testemunha.