É OU NÃO É?
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Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2019
Por mais otimismo que possamos expressar em nosso cotidiano, fica difícil a cada dia mantê-lo. Isso porque de tudo o que vemos, lemos, ouvimos e vivemos, não necessariamente nessa ordem, só fica-se sabendo dos horrores dessa via. Em todos os sentidos.
No Brasil, por exemplo, se alguém disser que tudo vai de mal a pior, não poderá ser classificado como um pessimista. Isto porque a situação está horrível, só não vendo quem é cego ou não quer ver, mesmo.
Mas é claro que existem aqueles que estão muito bem. Esses ficam indiferentes ao sofrimento alheio. Os políticos, por exemplo. Eles transformaram o país num feudo, onde se locupletam de forma absoluta, puxando para si todas as benesses possíveis. E vantagens, também.
Essa gente não tem noção do estrago que fizeram. Ao país e, principalmente, ao povo. Mas este, claro, é que é o culpado disso tudo, porque não se apercebe de tanta enganação, tanta verborragia que os engana diuturnamente.
E nem é só nesse âmbito que a coisa está feia. No religioso também não está fácil. Principalmente no evangélico, onde vemos uma mistura de espertalhão, charlatão, oportunista, que também se locupletam da ignorância alheia, prometendo-lhes mundos e fundos. Enfim, um lugar no céu.
É inacreditável ver alguém milionário, vivendo de religião. E numa situação diametralmente oposta àqueles aos quais engabela. E possuem uma assertiva apurada, a ponto de desvincular-se de quaisquer suspeitas por parte desses. Frisam que ninguém deve se preocupar com as más ações de um pastor. Enquanto isso, vão fazendo horrores e enriquecendo ao extremo.
Mas ainda há mais, muito mais, a se expor a respeito de mazelas humanas. Só que um espaço como esse é insuficiente. E o tempo do leitor vale ouro. E ele não pode perdê-lo aqui. Mesmo em se tratando de algo importante.
Bom seria se todos cumprissem a sua parte naquilo que é necessário na vida. Respeitar a tudo e a todos é o essencial e lógico. Mas quem e quantos cumprem isso? A resposta nem é tão difícil. Poucos. Sim, porque se fosse diferente, não estaríamos vivendo num mundo tão terrível como esse em que vivemos. É ou não é?